A cada semana, você confere destaques do esporte que foram ao ar no programa Galera do Esporte, apresentado por Daniel Gomes todo o domingo das 19h às 21h na rádio comunitária Cantareira FM 87,5 e também em www.radiocantareira.org Informações esportivas podem ser enviadas para galeradoesporte@hotmail.com







segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Grand Prix é o destaque no início de agosto

Duas vitórias e uma derrota. Esse foi o saldo da seleção brasileira de vôlei feminino na primeira rodada do Grand Prix de vôlei feminino, realizada 06 a 08 de agosto no ginásio Milton Oláio, em São Carlos, interior de São Paulo. A seleção venceu por três sets a zero os dois primeiros jogos contra China Taipei e Japão e acabou derrotada pela Itália neste domingo por três sets a um.

No jogo de estreia, na sexta-feira, o Brasil venceu China Taipei por três sets a zero, com parciais de 25/15, 25/19 e 25/12. A central brasileira Thaísa teve atuação magistral, com 10 pontos marcados, oito destes de bloqueio, fundamento que rendeu ao Brasil 17 pontos ao longo de toda a partida. As brasileiras comandaram o jogo e só encontraram alguma resistência no segundo set, quando as asiáticas assumiram momentaneamente a frente do placar. No total, o Brasil pontuou 33 vezes em jogadas de ataque, 17 em bloqueios, quatro em saques e 21 vezes nos erros das adversárias.
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Dani Lins, Sheila, Mari, Jaqueline, Fabiana, Thaisa e Fabi, titulares da seleção brasileira, voltaram a quadra no sábado pela manhã, para encarar a forte seleção japonesa. Após uma hora e doze minutos de jogo, as brasileiras superaram as asiáticas por três sets a zero, com parciais de 25/20, 25/19 e 25/20. A oposto Sheila foi a maior pontuadora do jogo, 17 acertos, a maioria em jogadas de ataque. Nos dois primeiros sets, as brasileiras começaram bem, mas cederão o empate às japonesas. A recuperação veio nas etapas finais dos sets, abrindo o jogo em dois a zero. No terceiro período da partida, a seleção brasileira foi soberana e venceu sem maiores dificuldades por 25 a 20.
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Neste domingo, 08 de agosto, diante da Itália, a seleção do técnico José Roberto Guimarães foi surpreendida pelo bloqueio eficiente e a bem ritmada troca de passes das italianas. A derrota por três sets a um, com parciais de 25/22, 25/21, 18/25 e 25/19 despertou a atenção das brasileiras que ainda seguem líderes da chave e já embarcaram domingo para Macau, onde disputam a segunda semana do Grand Prix. As italianas foram superiores na maior parte do jogo e o Brasil só equilibrou ações no terceiro set. A brasileira Natália foi a maior pontuadora do jogo, 21 anotados.
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Brasileiras embarcam para o mundial júnior de nado sincronizado
Começa nessa quarta-feira, 11 de agosto, em Indianápolis, nos Estados Unidos, o 12° Mundial Júnior de Nado Sincronizado. Atletas de 25 países competem nas disputas solo, dueto, equipe e combo na condição de promessas para a Olimpíada Rio 2016, quando estarão no auge da carreira.
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O Brasil terá representantes em todas as categorias. No total, 12 nadadoras embarcaram sábado, para a Indianápolis junto com a técnica Magali Cremona. As atletas, com idades entre 15 e 18 anos são estas: Maria Bruno, Gabriella Figueiredo, Camila Almeida, Daniella Figueiredo, Adriana Bitiati, Priscila Japiassú, Raquel Fares, Maria Cavalcanti, Aline Vieira, Maria Miccuci, Jéssica Noutel e Nina Gruska.
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As equipes que mais cederam atletas para o Mundial foram o Flamengo, cinco nadadoras, e o Fluminense, três. As finais do dueto e de equipe serão no sábado, já as rotinas decisivas do combo e solos acontecem no domingo, 15 de agosto.
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Irmãos Hipólito vencem Brasileiro de ginástica artística
Diego Hypólito é o campeão brasileiro de ginástica artística na categoria individual masculina. No torneio que terminou na última sexta-feira em Vitória, Espírito Santo, o ginasta do Flamengo alcançou 85,233 pontos, e ficou a frente de Victor Rosa e Mosiah Rodrigues. Diego somou mais pontos que os outros competidores nas provas de solo, cavalo, argolas, salto, paralelas e barras fixas. Mesmo com a vitória de seu principal atleta, o Flamengo terminou a disputa por equipes na terceira colocação, sendo superado por São Caetano e o vitorioso SERC de Santa Maria.
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Na disputa feminina por equipes, a história foi diferente. As flamenguistas subiram ao lugar mais alto do pódio, que teve ainda as ginastas do Cegin do Paraná, segundo colocadas, e as do Grêmio Náutico União, que terminaram em terceiro. As disputas individuais da ginástica artística feminina foram concluídas no sábado, com vitória de Danielle Hypólito do Flamengo que somou 55,100, seguida por Bruna Leal do Cegin e pela também flamenguista Jade Barbosa.
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Vitória (ES) também sediou o Brasileiro de ginástica rítmica
Quem foi ao ginásio do Clube Álvares Cabral, em Vitória, também acompanhou as disputas do Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica. As ginastas do Clube dos Oficiais, equipe da casa, venceu com a soma de 266,125 pontos. A segunda posição ficou com a Associação Sadia (PR) e o Adiee (SC) terminou em terceiro lugar.
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Na competição individual, medalha de ouro para Angélica Kvieczynski da Associação Sadia que teve a melhor performance nos quatro aparelhos utilizados: corda, arco, bola e fitas. Elaine Sampaio, do Grêmio Náutico União, e Natália Gaudio, do Clube dos Oficiais, completaram o pódio.
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Fabiana Murer é bronze em Estocolmo na Suécia
Fabiana Murer conquistou a medalha de bronze no salto com vara da etapa de Estocolmo, Suécia, da Diamond League de Atletismo. Na última sexta-feira, a brasileira alcançou a altura de 4,51 metros, sendo superada apenas pela alemã Silke Spiegelburg, com 4,61 metros, e pela russa Svetlana Feofonova com 4,71 metros. Com o resultado, Fabiana Murer segue na liderança da Diamond League, com 15 pontos. A próxima etapa do torneio será em Zurique, Suiça, a partir de 19 de agosto.
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Tyson Gay supera Usain Bolt na prova dos 100 metros rasos
Também na tapa de Estocolmo da Diamond League, houve um resultado surpreendente. O norte-americano Tyson Gay derrotou o jamaicano Usain Bolt nos 100 metros rasos, com o tempo de nove segundos e 84 décimos. Usain Bolt, recordista mundial dos 100 e 200 metros rasos, não perdia uma corrida desde julho de 2008. Ele é o esportista mais rápido do mundo, já correu 100 metros em nove segundos e 58 décimos.
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Boletim “De olho no Rio 2016”
O Comitê organizador da Olimpíada Rio 2016 nomeou em cinco de agosto um Conselho de Atletas que terá a função de observar, orientar e participar da preparação do evento. Os escolhidos, de diferentes modalidades esportivas, se reportarão, a principio, a Agberto Guimarães, diretor de Esportes do Cômite olímpico e paraolímpico Rio 2016. O Conselho de Atletas tem João Havelange como seu presidente de honra e conta ainda com os seguintes esportistas: Guga do tênis, Joaquim Cruz e Mauren Maggi do atletismo, Adriana Samuel do vôlei de praia, Bernardinho e Bernard do vôlei, Doda do Hipismo, Carlos Alberto Parreira do futebol, Janeth Arcain e Marcelo Vido do basquete, Daniel Dias e Ricardo Prado da Natação, Marcelo Ferreira da Vela e Rosicléia Campos do judô. A Olimpíada Rio 2016 acontece de 05 a 21 de agosto.
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Conheça mais sobre o Estatuto do Torcedor
Inspirado no Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto do Torcedor surgiu para proteger e garantir os direitos do torcedor. Recentemente, o Estatuto foi reformulado e traz novas diretrizes que pretendem torná-lo mais eficaz. O texto do artigo primeiro do Estatuto deixa claro que a prevenção da violência nos esportes é de responsabilidade do poder público, confederações, federações, clubes ou entidades que promovem, coordenam ou participam dos eventos esportivos. Os dirigentes das confederações, federações, ligas, clubes, entidades esportivas ou associação de torcedores também são responsáveis pela prevenção da violência no esporte.
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Histórias e regras do esporte: judô
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O estilo de luta, hoje conhecido como judô, foi criado em 1882, pelo jovem Jigoro Kano, no Japão. O esporte foi pensado para que o vigor físico não seja o mais importante, mas sim a integração do corpo e da mente, a partir do uso eficaz dos músculos e da velocidade de raciocínio. A filosofia do judô de integrar corpo e mente refletiu-se diretamente no sistema de pontuação acumulativa da modalidade.
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O judoca pode sagrar-se vencedor se aplicar o golpe perfeito, o Ippon, quando consegue fazer com que o adversário toque com as costas no chão. Outra forma de Ippon ocorre quando um dos combatentes imobiliza o outro por 25 segundos, deixando-o com as costas no chão, com um estrangulamento ou chave de braço.
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Um combate também pode ser decidido pela soma de golpes, que são pontuados como Koka, Yuko e Wa-zari. O koka, menor pontuação, é obtido quando o atleta derruba o adversário sentado no tatame, ou o imobiliza por um tempo de 10 a 14 segundos. Já quando o atleta cai com a parte lateral do corpo no tatame computa-se um Yuko, para quem aplicou o golpe. O Yuko também é conquistado com 15 a 19 segundos de imobilização. Imobilizações de 20 a 24 segundos e golpes que derrubem o adversário com a maior parte das costas no chão valem um Wa-zari, pontuação alta. Caso o judoca consiga dois Wa-zaris, será declarado vencedor por Ippon.
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No judô também há punições. Por falta de combatividade, falsas tentativas de entrada de golpe e por omissão da luta. Existem quatro tipos de punição: shidô, chui, kei-koko e hansoko make, que equivalem respectivamente a um koka, yuko, wa-zari e ippon. Uma diferença é que as punições são acumulativas. Ou seja, o atleta punido com dois shidôs, na verdade, recebe um yuko e não dois kokas.
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O judô chegou ao Brasil, mais especificamente em Porto Alegre em 1922, através de Eisei Maeda, o Conde de Coma. Do sul, o esporte passou a ser demonstrado no Rio de Janeiro, São Paulo e Pará, onde se tornou altamente popular. Com a chegada dos imigrantes japoneses no final da década de 1930, o esporte expandiu fronteiras no país, mas apenas em 1969 foi criada a Confederação Brasileira de Judô, CBJ. O Brasil tem representantes olímpicos desde quando a modalidade foi disputada pela primeira vez nos Jogos de Tóquio 1964. Nosso judoca foi o japonês naturalizado Lhofei Shiozawa. De lá para cá, o país já acumula 97 medalhas em Pans e 15 pódios olímpicos, com dois ouros, três pratas e dez de bronzes.
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O primeiro medalhista olímpico do país foi Chiaki Ishii, bronze em Munique 1972, pela categoria até 93 quilos. As duas medalhas de ouro do judô brasileiro saíram dos kimonos de Aurélio Miguel, em Seul 1988, e Rogério Sampaio, nos Jogos de Barcelona 1992.
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Na última olimpíada, em Pequim 2008, o Brasil conquistou três medalhas de bronze. No masculino, com Leandro Guilheiro e Tiago Camilo, e no feminino com Ketleyn Quadros. Ketleyn entrou para a história do Brasil, pois além da inédita medalha para o judô feminino, também foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica individualmente.

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