Às vésperas do torneio pré-olímpico de vôlei feminino, que acontece de 9 a 13 de maio na cidade de São Carlos, no interior paulista, confesso estar um tanto quanto preocupado com o futuro da seleção brasileira, comanda por José Roberto Guimarães.
Claro, assim como 99% dos apreciadores de vôlei, tenho a certeza que o Brasil se classificará para Londres, afinal o que podem fazer Argentina, Peru, Colômbia, Uruguai e Chile, contra a seleção campeã em Pequim 2008 e que terá no pré-olímpico o talento de Paula Pequeno, Fernanda Garay, Sassá, Dani Lins, entre outras estrelas do vôlei nacional? Praticamente nada.
O problema será na olimpíada, quando teremos pela frente fortes seleções, entre as quais as norte-americanas, que perderam a decisão de 2008 para as brasileiras. Enrolei, enrolei, e ainda não falarei a origem da minha preocupação, não é?
Pois bem, fique angustiado ao ver a norte-americana Hooker, oposto do Sollys Osasco, ser o nome do jogo na final da superliga feminina no último sábado, dia 14, contra o Unilever Rio de Janeiro. Sozinha, ela fez 20 pontos, ou seja, decidiu praticamente um dos três sets vencidos pela equipe de Osasco.
E olha que do outro lado estava a equipe que mais títulos acumula na superliga nos últimos anos e que é treinada pelo tarimbado Bernardinho, técnico da seleção feminina. Sim, me deu desespero ao ver que estrelas como Sheila, Mari, Juciely, Fabi e Carol, potenciais integrantes do Brasil em Londres, não conseguiram conter a tal da Hooker.
Claro, do outro lado, no time campeão do Sollys, estavam Fabíola, Jaqueline, Tandara, Adenízia (que fez um partidaço) e Camila Brait, também selecionáveis, mas o jogo não podia ser o massacre que foi: 3 sets a 0 para o Sollys Osasco, com largas parciais de 25/14, 25/18 e 25/23.
Ainda falando de seleção, a masculina também não me deixa muito seguro de pódio olímpico em Londres, embora tenhamos atletas em excelente fase como o Wallace, do Sada Cruzeiro. Porém, a bola da vez está pelas bandas do Vôlei Futuro, de Araçatuba, que enfrenta o Sada na final do próximo sábado.
E aí mora o problema: quem joga no time? Ricardinho (o Bernardinho não convoca mais), Lorena e Mário Júnior (que de vez em quando aparecem na seleção). E quem o Vôlei Futuro derrotou nas semifinais? O Rio de Janeiro, onde jogam os selecionáveis Marlon, Théo, Dante e Lucão.
Diante desse quadro duas sentenças: o vôlei brasileiro pode estar em um momento de renovação de craques, o que seria ótimo; mas também as escolhas de Bernardinho e Zé Roberto podem estar equivocadas. É meio preocupante, não acha, meu amigo do esporte?
Foto: Confederação Brasileira de Vôlei
Claro, assim como 99% dos apreciadores de vôlei, tenho a certeza que o Brasil se classificará para Londres, afinal o que podem fazer Argentina, Peru, Colômbia, Uruguai e Chile, contra a seleção campeã em Pequim 2008 e que terá no pré-olímpico o talento de Paula Pequeno, Fernanda Garay, Sassá, Dani Lins, entre outras estrelas do vôlei nacional? Praticamente nada.
O problema será na olimpíada, quando teremos pela frente fortes seleções, entre as quais as norte-americanas, que perderam a decisão de 2008 para as brasileiras. Enrolei, enrolei, e ainda não falarei a origem da minha preocupação, não é?
Pois bem, fique angustiado ao ver a norte-americana Hooker, oposto do Sollys Osasco, ser o nome do jogo na final da superliga feminina no último sábado, dia 14, contra o Unilever Rio de Janeiro. Sozinha, ela fez 20 pontos, ou seja, decidiu praticamente um dos três sets vencidos pela equipe de Osasco.
E olha que do outro lado estava a equipe que mais títulos acumula na superliga nos últimos anos e que é treinada pelo tarimbado Bernardinho, técnico da seleção feminina. Sim, me deu desespero ao ver que estrelas como Sheila, Mari, Juciely, Fabi e Carol, potenciais integrantes do Brasil em Londres, não conseguiram conter a tal da Hooker.
Claro, do outro lado, no time campeão do Sollys, estavam Fabíola, Jaqueline, Tandara, Adenízia (que fez um partidaço) e Camila Brait, também selecionáveis, mas o jogo não podia ser o massacre que foi: 3 sets a 0 para o Sollys Osasco, com largas parciais de 25/14, 25/18 e 25/23.
Ainda falando de seleção, a masculina também não me deixa muito seguro de pódio olímpico em Londres, embora tenhamos atletas em excelente fase como o Wallace, do Sada Cruzeiro. Porém, a bola da vez está pelas bandas do Vôlei Futuro, de Araçatuba, que enfrenta o Sada na final do próximo sábado.
E aí mora o problema: quem joga no time? Ricardinho (o Bernardinho não convoca mais), Lorena e Mário Júnior (que de vez em quando aparecem na seleção). E quem o Vôlei Futuro derrotou nas semifinais? O Rio de Janeiro, onde jogam os selecionáveis Marlon, Théo, Dante e Lucão.
Diante desse quadro duas sentenças: o vôlei brasileiro pode estar em um momento de renovação de craques, o que seria ótimo; mas também as escolhas de Bernardinho e Zé Roberto podem estar equivocadas. É meio preocupante, não acha, meu amigo do esporte?
Foto: Confederação Brasileira de Vôlei