A cada semana, você confere destaques do esporte que foram ao ar no programa Galera do Esporte, apresentado por Daniel Gomes todo o domingo das 19h às 21h na rádio comunitária Cantareira FM 87,5 e também em www.radiocantareira.org Informações esportivas podem ser enviadas para galeradoesporte@hotmail.com







segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tiro esportivo em festa 90 anos depois de Guilherme Paraense

Surpreendente. Assim pode ser resumida a participação brasileira no Mundial de Tiro Esportivo, encerrado na quarta-feira, 11 de agosto em Munique na Alemanha. Competiram no torneio 26 brasileiros e como já esperado, nossos melhores resultados vieram com Júlio Almeida. O experiente atirador foi bronze na pistola standart de 25 metros e prata individual e ouro por equipes na pistola central de 25 metros, ao lado de Emerson Duarte e José Carlos Batista.
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O desempenho de Júlio Almeida já bastaria para dar notoriedade ao atleta, e ganhou tons ainda mais especiais por ele ter competido com equipamentos reservas, após o extravio de sua bagagem com os armamentos para a competição. A saga de Júlio em Munique fez o Tiro Esportivo Brasileiro voltar 90 anos na história para relembrar a conquista olímpica de ouro de um atirador brasileiro em condições parecidas.
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Em 03 de agosto de 1920, na olimpíada da Antuérpia, Bélgica, o tenente Guilherme Paraense acertou a mira e levou a medalha de ouro na disputa da pistola de velocidade. O curioso é que o atirador brasileiro competiu com armamentos emprestados pelos norte-americanos e superou justamente um deles na briga pela medalha dourada. Ainda naquela edição das olimpíadas, o Brasil conquistaria outras duas medalhas: prata com Afrânio da Costa, na pistola de 50 metros, e bronze na mesma categoria por equipes.
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Aquelas medalhas eram frutos do crescimento do Tiro Esportivo no Brasil, esporte que chegara ao país ainda no século 19, através dos imigrantes alemães e italianos e ganhou força ao ser praticado por militares, nas sedes dos Tiros de Guerra. Bem antes disso, porém, a modalidade já havia conquistado muitos adeptos em todo mundo.
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O Tiro esportivo foi criado na China, após a invenção da pólvora na idade média, e se expandiu pelos países árabes na idade moderna, até chegar à Europa em fins do século 19. A Federação Internacional deste esporte surgiu na década de 1870 e formulou as regras para a disputa da modalidade, que integra os Jogos Olímpicos desde a primeira edição, Atenas 1896.
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No Tiro Esportivo há provas em três categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. As duas primeiras se diferenciam pela arma, já que a pistola é curta e manejada com uma mão, enquanto a carabina é longa e pode ser tocada com as duas mãos. Já as provas de Tiro ao prato são marcadas pela distância entre o atirador e o alvo, que pode ser móvel ou fixo, além do número de tiros alcançados com determinada arma.
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As conquistas olímpicas dos atiradores brasileiros em 1920 impulsionaram a organização da modalidade no país. Em 1923, foi fundada a Federação Brasileira de Tiro, que seria fechada anos depois, e renasceria de maneira definitiva em 1947 com o nome de Confederação Brasileira de Tiro. Porém, a organização administrativa do Tiro Brasileiro não se refletiu em medalhas olímpicas. Já são 90 anos sem pódios.
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Até os Jogos de Los Angeles 1984, os melhores resultados dos brasileiros eram um sétimo e oitavo lugares, até que Delival Nobre terminou em quarto no tiro rápido. Nas últimas edições olímpicas, a participação brasileira foi discreta. Em Pequim 2008, Júlio Almeida, terminou em décimo primeiro lugar na pistola de Tiro Rápido. E outro atirador tupiniquim, Stênio Yamamotto, ficou abaixo dos 40 melhores na pistola de 50 metros e na pistola de ar.
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Delegação brasileira tem 81 atletas nos Jogos Mundiais da Juventude
Começou no sábado, 14 de agosto, a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura. Mais de 3.500 atletas, de todos os continentes, com idades de 14 a 18 anos, competem até 26 de agosto, em 27 modalidades.
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Como os Jogos servem de preparativo para as olimpíadas, não haverá quadro de medalhas por países e algumas nações até competirão unidas sob a bandeira das Organizações Desportivas Continentais a que pertencem. No Handebol, por exemplo, haverá uma seleção da Ásia, no futebol, jogadores da América do Norte e Central atuaram juntos pela Concacaf, e no atletismo, as provas de revezamento terão atletas do mesmo continente.
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O Brasil conta com 81 esportistas nos Jogos Olímpicos da Juventude. A maior delegação está no handebol, com 28 jogadores, 14 da seleção masculina e 14 da feminina. No atletismo competem 15 jovens brazucas, na natação oito, no basquete quatro, assim como no ciclismo. Na ginástica e na vela serão três brasileiros em cada uma das modalidades. Há ainda dois judocas, dois atletas dos saltos ornamentais, dois mesa-tenistas, um tenista, um boxeador, um remador, um canoísta, um esgrimista, um cavaleiro, um pentatleta, um triatleta, um atirador e um arco-atirador.
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Três brasileiros, em especial, têm ótimas chances de irem ao pódio em Cingapura: Tiago Fernandes, no tênis, Flávia Gomes, no judô e David Lourenço, no boxe. Tiago Fernandes, de 17 anos, conquistou em 2010 o torneio juvenil do Aberto da Austrália de tênis, e já ocupou a liderança do ranking mundial. Atualmente é o terceiro melhor colocado. Flávia Gomes, de 16 anos, é campeã mundial cadete na categoria até 67 kg do judô. Já David Lourenço, de 18 anos, venceu em março o Campeonato Mundial juvenil de boxe no Azerbaijão
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O Brasil estreou nos Jogos Olímpicos da Juventude na noite de sábado, com a vitória de Tiago Fernandes no tênis, e a classificação de Tiago Braga para a repescagem no remo single skiff. Também no sábado, houve estréias na natação, com Julia Gerotto, Vinicius Borges, Victor Rodrigues, Pedro Costa e Alessandra Marchioro.
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Nessa segunda-feira, 16 de agosto, Julia Girotto ficou em quinto lugar nos 200 metros borboleta e Alessandra Marchioro terminou na quarta posição nos 50 metros peito, após ter liderado parte da prova. No basquete feminino, a seleção brasileira de três, ganhou da República Tcheca por 30 a 26.
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Devido à diferença de 11 horas a menos em relação a Cingapura, as provas dos Jogos Olímpicos da Juventude ocorrem no final da noite, madrugada e começo da manhã pelo horário brasileiro. A TV Record tem os direitos de transmissão do evento.
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Juliana e Larissa fazem história no vôlei de praia feminino
A dupla brasileira Juliana/Larissa conquistou no sábado, 14 de agosto, o pentacampeonato do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, após vencer a etapa de Kristiansand na Noruega. Na partida decisiva contra as chinesas Zue e Zhang Xi, as brasileiras triunfaram por dois sets a zero, com parciais de 21/19 e 21/20, ao longo de 43 minutos de jogo.
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Com a conquista, as brasileiras tornaram-se as principais vencedoras da história do Circuito Mundial, com 36 medalhas de ouro, superando as norte-americanas Walsh e May. Porém, Juliana e Larissa têm um Circuito Mundial a menos que as também brasileiras Adriana Behar e Shelda que já foram hexacampeãs. O primeiro título da dupla vencedora no último sábado foi conquistado na temporada de 2005. Neste ano, elas já acumulam sete ouros, uma prata e um bronze no Circuito Mundial.
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Brasil: 100% de aproveitamento na segunda rodada do Grand Prix de vôlei
A seleção brasileira de vôlei venceu as três partidas que disputou em Macau, na China, pela segunda rodada do Grand Prix.
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Na sexta-feira 13 de agosto, as brasileiras não tomaram conhecimento das dominicanas e em pouco mais de uma hora venceram por três sets a zero: 25/14, 25/18 e 25/14. As maiores pontuadoras da partida foram a central Thaísa e a oposto Natália, com 13 pontos cada. Nesse jogo, a titular Sheila, foi poupada devido a uma lesão no tornozelo direito.
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As comandadas do técnico José Roberto Guimarães voltaram à quadra no sábado, 14, e venceram uma partida complicada contra a Holanda por três sets a um, com parciais de 25/21, 21/25, 25/15 e 26/24. De volta à equipe titular, a oposto Sheila desequilibrou a partida e saiu de quadra com 33 pontos anotados, sendo 23 de ataque, seis de bloqueio e quatro de saque.
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O jogo foi equilibrado em todos os sets. No primeiro, o Brasil sempre esteve a frente do placar. No segundo, os papéis se inverteram e as brasileiras não evitaram a vitória holandesa. No terceiro set, reação brasileira com bloqueios magistrais e atuação soberana de todo o time. Já no quarto set, nossa seleção tomou virada Holandesa quando tinha 16 pontos, mas reagiu e conseguiu fechar a partida, após empatar o set no 23° ponto.
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A seleção voltaria a jogar na madrugada de sábado para domingo, pelo horário brasileiro, contra China, mas a partida foi adiada para o dia seguinte, a pedido do governo chinês, que cancelou todos os eventos esportivos no país no domingo, devido ao luto oficial em respeito às vítimas das chuvas que assolaram a China
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No jogo com as chinesas, as meninas de ouro do Brasil venceram por três sets a zero, com parciais de 25/12, 25/19 e 25/19, em uma hora e sete minutos de jogo. A vitória levou as brasileiras à liderança do Grand Prix com 15 pontos. No primeiro set, a seleção foi soberana com precisão no ataque e no bloqueio. No segundo, as brasileiras aproveitaram os erros da defesa chinesa e no terceiro o ataque eficaz e a eficiência na recepção e defesa selarão a quinta vitória brasileira no Grand Prix.
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Boletim “De olho no Rio 2016”
O governo federal publicou em 06 de agosto no Diário Oficial da União, o decreto que cria a Empresa Brasil 2016, estatal que será responsável pelas obras e serviços da olimpíada no Rio. Inicialmente, a Brasil 2016 conta com um capital de 10 milhões de reais e será subordinada ao Ministério do Esporte, que escolherá os quatro diretores que irão comandá-la. Haverá ainda um Conselho Administrativo, formado por seis integrantes indicados pelos ministérios do Esporte, Planejamento e Casa Civil, cujos membros terão mandatos de três anos. O principal cliente da Brasil 2016 será a Autoridade Pública Olímpica, APO, um consórcio dos governos federal, estadual e municipal que tem a função de coordenar o planejamento e o cumprimento de prazos das obras para os Jogos no Rio de Janeiro. A olimpíada Rio 2016 acontece de 05 a 21 de agosto.
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Conheça mais sobre o Estatuto do Torcedor
O Estatuto do Torcedor define que todo aquele que aprecie, apóie ou se associe a qualquer entidade de prática desportiva ou acompanhe determinada modalidade é considerado torcedor. Para efeito legal, as torcidas organizadas são pessoas jurídicas de direito privado, ou existentes de fato, que se organizam para torcer e apoiar uma entidade de prática desportiva. Toda torcida organizada deve manter cadastro atualizado de associados, com os seguintes dados mínimos de cada torcedor: Nome completo, fotografia, filiação, números do registro civil e do CPF, data de nascimento, estado civil, profissão, endereço residencial completo e grau de escolaridade.
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Flamengo mantém a dianteira como maior torcida do Brasil
A torcida do Flamengo ainda é a mais numerosa do país. São mais de 33 milhões de rubro-negros, segundo a pesquisa divulgada na quarta-feira, 11 de agosto, pelo jornal Lance. Entre os mais de sete mil e cem entrevistados na sondagem, 17,2% declararam-se flamenguistas, 13,4% corintianos, 8,7% são-paulinos, 6% palmeirenses, 4,1% vascaínos e 4% gremistas. De 2004 para cá, quando houve a última pesquisa, a torcida que mais cresceu foi a do São Paulo, 1,4%.
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Apesar de absoluta, a torcida rubro-negra decresceu 0,9%, no comparativo com a pesquisa anterior, já a torcida corintiana subiu 0,2%. Entre os adolescentes com idades de 10 a 15 anos, os flamenguistas também são a maioria, mas a torcida que mais cresceu nessa faixa etária foi a do São Paulo, 2,9%.
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Em números gerais, existem no Brasil, aproximadamente, mais de 33 milhões de flamenguistas, quase 26 milhões de corintianos, 16,8 milhões de tricolores paulistas, 11,6 milhões de palmeirenses e 5,2 milhões de santistas. A pesquisa apontou ainda o crescimento expressivo das torcidas regionais, em especial dos times do Vitória, Fortaleza e Sport, maiores campeões estaduais nos últimos seis anos.
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Um dos dados curiosos da pesquisa Lance-Ibope é que entre os entrevistados que ganham menos de um salário mínimo, a maioria torce para o Flamengo, já entre os mais ricos predominam os torcedores do São Paulo.
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Mais de 97% dos adolescentes consultados revelaram torcer por algum clube, número que cai para 68,4% entre os entrevistados com mais de 50 anos. Os gaúchos são os mais fanáticos por futebol, 91% dos entrevistados dos pampas tem um clube do coração, enquanto a média nacional é de 81,2% ante 78% constatados em 2004.

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