A cada semana, você confere destaques do esporte que foram ao ar no programa Galera do Esporte, apresentado por Daniel Gomes todo o domingo das 19h às 21h na rádio comunitária Cantareira FM 87,5 e também em www.radiocantareira.org Informações esportivas podem ser enviadas para galeradoesporte@hotmail.com







segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Brasil no garrafão na Turquia acerta a mão para Londres 2012

Começou neste sábado, 28 de agosto, na Turquia, a décima sexta edição do Campeonato Mundial de Basquete Masculino, que reúne 24 seleções, dividas em quatro grupos de seis equipes. O Brasil joga pela chave B e enfrenta na primeira fase os times da Croácia, Eslovênia, Estados Unidos, Irã e Tunísia.

Os quatro primeiros colocados de cada grupo avançam para as oitavas-de-final, quando os confrontos diretos passam a ser eliminatórios até a definição do campeão. Criado em 1950, o torneio teve até hoje apenas seis seleções vencedoras: Iugoslávia, cinco vezes, Estados Unidos e Rússia, três vezes cada, Brasil, duas vezes, e Argentina e Grécia, uma vez.

As conquistas brasileiras vieram nos mundiais de 1959, no Chile, e de 1963, no Brasil. O país acumula ainda os vice-campeonatos em 1954, quando sediou o torneio, e de 1970, na Iugoslávia.

Na edição deste ano, a seleção brasileira, comandada pelo argentino Rubén Magnano, participa do Mundial de Basquete com suas principais estrelas: Anderson Varejão, Leandrinho, Tiago Splitter, JP, Marcelo Huertas, Marcelinho Machado, Nezinho, Murilo, Alex Garcia estão em busca do terceiro título do país no torneio, mas acima de tudo querem a reafirmação do basquete brasileiro no cenário mundial.

Na estreia da seleção no sábado, vitória sobre o Irã por 81 a 65. No domingo contra a Tunísia, outro triunfo por 80 a 65. Nesta segunda-feira, 30 de agosto, após uma partida equilibrada, o Brasil foi derrotado pelos Estados Unidos por 70 a 68. A seleção volta à quadra nesta quarta-feira contra a Eslovênia e na quinta, encerra a participação na primeira fase diante da Croácia. Todas as partidas serão às três e meia da tarde, horário de Brasília.

Conheça mais sobre o basquete

De carona no Mundial de Basquete masculino, vamos conhecer um pouco mais sobre esse esporte. O basquetebol surgiu em 1891 nos Estados Unidos, inventado pelo professor de educação física James Naismith. A proposta era conciliar um jogo que não fosse violento e ao mesmo tempo estimulasse os estudantes da Associação Cristã de Moços, ACM, a praticar esportes durante o rigoroso inverno Masachussets nos Estados Unidos.

Naismith conclui que o novo esporte teria um alvo fixo, a cesta, uma bola maior que a do futebol e deveria ser jogado com as mãos, e com intensa troca de passes entre os atletas. Com a aprovação das regras pela diretoria da Springfield College, onde Naismith trabalhava, o primeiro jogo oficial de basquete foi disputado em 11 de março de 1892, quando os alunos venceram os professores por míseros cinco a um. Com o decorrer dos anos, o basquete ganhou o mundo e estreou oficialmente em uma olimpíada em Berlim 1936.

No Brasil, o basquete desembarcou na mala do professor de artes Augusto Shaw, um apaixonado pelo novo esporte, que aportou no país em 1894, para lecionar no Mackenzie. Shaw encontrou certa dificuldade para introduzir o esporte no Brasil por dois motivos: a concorrência com o recém chegado futebol e o gosto feminino imediato pelo basquete, o que para a sociedade extremamente machista daquela época era inaceitável.

Somente em 1896, Augusto Shaw consegue montar a primeira equipe masculina de basquete do Mackenzie. O novo esporte cresceu a passos largos nas duas décadas seguintes, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital Fluminense, em 1912, acontecem os primeiros torneios oficiais. Em 1915, as regras são traduzidas para o português e em 1919 é realizado primeiro campeonato carioca de basquete, vencido Flamengo.

A primeira seleção brasileira de basquete seria montada três anos depois, em 1922, e se sagraria vencedora dos Jogos Latino Americanos, após duelar com argentinos e uruguaios. Em dezembro de 1933 ocorre a fundação da Federação Brasileira de Basketball, que daria lugar a atual Confederação Brasileira de Basquete a partir de 1941.

A primeira participação do basquete brasileiro em olimpíadas aconteceu nos Jogos da Antuérpia 1920, quando este esporte ainda era praticado como modalidade em demonstração. Na história olímpica, o Brasil tem cinco medalhas nas quadras, três no masculino e duas no feminino. Com os homens, todas de bronze: Londres 1948, Roma 1960 e Tóquio 1964. Já com as mulheres vieram as conquistas mais recentes, prata em Atlanta 96 e bronze em Sidney 2000.

Oscar Shimidt é o brasileiro que mais vezes representou o basquete em Olimpíadas, com cinco participações. O basquete masculino do país não se classifica para as olimpíadas desde Atlanta 1996, quando Oscar despediu-se da seleção. Em Jogos Pan Americanos, a história recente é bem melhor para os jogadores brasileiros, já que a seleção venceu as três últimas edições: Winnipeg 99, Santo Domingo 2003 e Rio 2007.

O Pan de 1987 é especial para o basquete brasileiro. Jogando em Indianápolis, Estados Unidos, Oscar Schmidt e companhia, derrotaram os norte-americanos por 120 a 115 e ficaram com a medalha dourada.


Brasileiros brilham nos Jogos Olímpicos da Juventude

Sete medalhas conquistadas, participação em 33 finais e afirmação de jovens esportistas. Esse foi o saldo da participação brasileira nos Jogos Olímpicos da Juventude, encerrados na quinta-feira, 26 de agosto. A competição a reuniu 3.600 esportistas com idades entre 14 e 18 anos, de 205 países. O Brasil foi representado por 81 atletas, em 20 modalidades.

Nos esportes coletivos, o melhor resultado foi a medalha de bronze da nossa seleção feminina de handebol, após a vitória por 45 a 23 sobre o Cazaquistão. No handebol masculino, a seleção passou perto do pódio, mas perdeu a decisão do terceiro lugar para a França por 45 a 25.

Após 90 anos das primeiras e até então únicas medalhas do Tiro Esportivo brasileiro em olimpíadas, Felipe Wu afinou a mira e conquistou a prata na prova da pistola de ar de 10 metros. O brasileiro marcou 676 pontos e ficou apenas a 0,3 pontos do medalhista de ouro, o ucraniano Denis Kushnirov.

Quem também voltou para a casa todo prateado foi varista Thiago Braz. O brasileiro alçou os mesmos 5,05 metros do medalhista de ouro Didac Salas, mas o atleta espanhol atingiu a marca antes do brasileiro e por isso venceu a disputa. A medalha de prata brilhou ainda no peito de Flávia Gomes, judoca brasileira na categoria até 63 kg, que chegou a final do torneio sem sofrer pontuações, mas acabou derrotada por ippon pela japonesa Miku Tashiro.

O hino brasileiro tocou forte por três vezes em Cingapura, com as duas medalhas de ouro de Caio Cesar dos Santos no atletismo e a conquista dourada de David Lourenço no boxe. Caio dos Santos venceu no salto em distância com a marca de 7,69 metros e integrou a equipe de ouro das Américas no revezamento medley. O brasileiro abriu o revezamento correndo os 100 metros rasos, e foi medalhista ao lado do jamaicano Odane Skeen, do norte-americano Najee Glass e do dominicano Lugulin Santos.

No último dia de disputas, David Lourenço conquistou a última medalha do Brasil nos Jogos. O boxeador derrotou na final da categoria até 69 quilos, o uzbeque Ahmad Mamadjanov, por sete a três. A conquista se somou ao título mundial da categoria conquistado em maio deste ano, sobre o mesmo pugilista uzbeque.

Outros resultados expressivos dos brasileiros vieram com Joseilton Cunha, quinto colocado no 100 metros rasos, Arthur Mariano, quarto colocado no salto sobre o cavalo na ginástica. Na natação, Julia Gerroto foi quinta colocada nos 200 metros borboleta e Alessandra Marchioro chegou em quarto na final dos 50 metros peito e em quinto nos 100 metros livre. Por fim, na canoagem, Isaquias Queiroz chegou às quartas de final no C1 Sprint e Tiago Braga surpreendeu e chegou à final do remo no skiff simples.

Os Jogos Olímpicos da Juventude aconteceram em Cingapura de 14 a 26 de agosto. O evento foi transmitido por 160 emissoras de tevê e contou com 1.900 jornalistas cadastrados.


Meninas do vôlei são medalhistas de prata no Grand Prix

Terminou no domingo 29 de agosto, na China o Grand Prix de vôlei 2010. Com cinco vitórias na fase final, a seleção dos Estados Unidos faturou a medalha de ouro. A prata ficou com as brasileiras e o bronze com as italianas.

Nesta etapa final do Grand Prix, as brasileiras encontraram muitas dificuldades, especialmente nos jogos contra Estados Unidos e Japão e a equipe ainda teve que superar a contusão das campeãs olímpicas Mari e Paula Pequeno.

As comandadas do técnico José Roberto Guimarães iniciaram a fase final com derreta para o Japão por três sets a dois e com muitos erros de recepção e ataque. Após vencer a Polônia na segunda rodada por três sets a um, as brasileiras voltaram a ser derrotadas no jogo seguinte pelas norte-americanas por três a dois e viram as chances do título diminuírem significativamente.

Nos dois jogos finais, as vitórias sobre Itália e China por três sets a zero mostraram a recuperação da equipe e foram determinantes para a conquista da medalha de prata. Agora, a seleção feminina do Brasil já começa a preparação para o principal torneio do ano, o Mundial de Vôlei Feminino que acontece de 29 de outubro a 14 de novembro no Japão.


Seis brasileiros participam do Mundial Júnior de saltos ornamentais

Começa na próxima quarta-feira, 1° de setembro, em Tucson, nos Estados Unidos, o 18° Campeonato Mundial Júnior de Saltos Ornamentais. O Brasil será representado por seis esportistas. Três, com idades entre 14 e 15 anos competem no grupo B e três com idades de 16 a 18 participam da disputa A.

Os brasileiros que participam do Mundial são: Bianca Oliveira, Ingrid Oliveira, Rafael Lemos, Nicoli Cruz, Natali Cruz e Pedro Abreu, os dois últimos estiveram nos Jogos Olímpicos da Juventude recentemente. No torneio que segue até 06 de setembro, os jovens brasileiros disputam as provas de plataforma e de trampolim de um e três metros, sob orientação dos técnicos Ana Paula Fernandes e Andréia Boehme.


Medalhas do Brasil na canoagem e para-canoagem na Polônia

Poznan, na Polônia, recebeu até 22 de agosto o Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade 2010.

Na paracanoagem, competição que envolveu apenas deficientes físicos, o brasileiro Fernando Fernandes venceu a prova do K1A 200 metros, com o tempo de 56 segundos e 151. Na mesma especificidade de disputa, Marta Santos Ferreira faturou o ouro no K1 TA 200 metros com 1minuto e 02 segundos e a prata no K1 LTA 200 metros com 1minuto e 04 segundos.

Outros bons resultados do Brasil, agora na canoagem, vieram com Camila Conceição e Luciana Costa no C2 feminino 500 metros, medalha de bronze. Na final do C1 feminino 200 metros, Valdenice Conceição ficou em quarto lugar com o tempo de 53 segundos 396. Já no C1 masculino 200 metros, Nivalter Santos terminou em quinto.


Fórmula 1 tem novo líder

O inglês Lewis Hamilton venceu no domingo, 29 de agosto, o GP da Bélgica de Fórmula 1, disputado em Spa-Francorchamps. O piloto da McLaren assumiu a liderança da prova logo na largada, após problemas mecânicos na Red Bull do pole position Mark Webber.

A chuva que desabou no circuito nas primeiras voltas da bagunçou as estratégias das equipes e prejudicou mais fortemente alguns pilotos, entre os quais Rubens Barrichello da Willians que bateu na traseira da Ferrari de Alonso e deixou a prova. Outros dois brasileiros também não foram bem. Bruno Senna deixou a corrida ainda na quinta volta e Lucas Di Grassi foi apenas o décimo sétimo colocado.

Já Felipe Massa da Ferrari saiu de Spa com a sensação de dever cumprido, com o quarto lugar conquista agüentar as pressões de Adrian Sutil nas últimas voltas. De quebra, o brasileiro ficou a frente do também ferrarista Fernando Alonso, que deixou a prova a sete voltas do fim.

No pódio do GP da Bélgica além de Hamilton da Mclaren estiveram o australiano Mark Webber da Red Bull, segundo colocado e Robert Kubica da Renault, terceiro colocado. Com a terceira vitória na temporada, Hamilton assume a liderança com 182 pontos, seguido por Mark Webber com 179 e Sebastian Vetel com 151. Felipe Massa é o sexto com 109 pontos. O Circuito de Monza, na Itália, recebe a próxima etapa da Fórmula 1 em 12 de setembro.


De olho no Rio 2016

A olimpíada Rio 2016 pode novidades com base de provas dos Jogos Olímpicos da Juventude realizados recentemente em Cingapura. Quem deixou no ar essa possibilidade foi o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, que se disse apreciador de competições mistas como o triatlo com revezamentos e basquete de três contra três em meia quadra.

Segundo Rogge, a Olimpíada no Rio também deve ter um calendário cultural mais abrangente que a de Londres 2012, seguindo o que já foi feito nos Jogos Olímpicos da Juventude. A olimpíada Rio 2016 acontece de 05 a 21 de agosto.


Boletim Estatuto do Torcedor

Recolher sugestões, propostas e reclamações dos torcedores é dever do ouvidor de uma competição esportiva, conforme previsto no artigo sexto do Estatuto do Torcedor. Antes do início de qualquer competição, o ouvidor deve ser nomeado pela entidade organizadora e terá a obrigação de examinar as solicitações dos torcedores e propor medidas para o aperfeiçoamento da competição e do atendimento ao torcedor.

É direito do torcedor, ter fácil acesso ao ouvidor, por meio de comunicação postal ou mensagem eletrônica, e receber respostas sobre o que foi comunicado em no máximo 30 dias. No site de entidade onde constarem as informações referentes ao torneio em disputa, deverão também ser publicadas as manifestações e propostas do ouvidor da competição.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Fabiana Murer: ouro brasileiro a 4,81 metros

A Brasileira Fabiana Murer conquistou na quinta-feira, 19 de agosto, a Diamond League de atletismo 2010, na categoria salto com vara. Fabiana voou a 4,81 metros na etapa de Zurique, na Suiça, e superou as principais concorrentes, a russa Svetlana Feofonova e a alemã Silke Spielburg.

A varista brasileira fez história, pois até então somente quatro esportistas do país haviam conseguido o título da Diamond league: os corredores Zequinha Barbosa, Robson Caetano e Claudinei Quirino e a saltadora Maurren Magi.

A conquista da campineira de 29 anos significa a volta por cima da atleta, que nos Jogos em Pequim 2008 sofreu com o inacreditável sumiço das varas com as quais competiria e terminou apenas no 11° lugar. O título de Fabiana também é fruto dos recentes investimentos no atletismo brasileiro, especialmente após dezembro de 2009, com o patrocínio da Nike que seguirá em vigor até a olimpíada Rio 2016.

O ano de 2010 tem sido espetacular para a varista, que em março venceu o Mundial Indoor em Doha, em maio foi a primeira no GP Brasil de Atletismo e em junho ficou com o ouro no Campeonato Ibero-Americano em San Fernando.

Conheça mais sobre o salto com vara

O que se conhece atualmente por salto com vara foi praticado inicialmente na antiguidade nos rituais místicos dos gregos da Ilha de Creta, que usavam varas para saltar sobre touros. Centenas de anos depois, os celtas passaram a utilizar as varas de madeira para saltar em distância.

A primeira competição oficial do salto com vara só aconteceria no século 17 na Alemanha, em meio às disputas de ginástica. Em fins do século 19, esse esporte chega às universidades européias e norte-americanas. Os atletas utilizavam varas de bambu, que tinham uma das pontas afiadas para fixação no solo.N o começo do século 20, os norte-americanos, renovaram o esporte com novas técnicas de movimentação das mãos sobre a vara e o jogo de pernas para o alto na hora da passagem pela trave

As varas com bambu só saíram de cena em 1942, sendo substituídas por outras de madeira fixa. Em 1957, foram utilizadas pela primeira vez as varas feitas em alumínio e aço que resultaram em novos recordes: 4,78 metros e 4,80 metros, respectivamente As varas de hoje são compostas por fibra de vidro e de carbono, que permitem maior flexão para a realização dos saltos.

Ao longo dos anos, os aprimoramentos no uso de materiais e técnicas levaram os saltadores a superar os próprios limites. Para se ter uma ideia, em 1896, o campeão olímpico saltou para 3,2 metros. Hoje, o recorde da categoria são 6,14 metros alçados pelo ucraniano Sergey Bubka em 1994.

A rotina do salto com vara começa com uma corrida de impulso. Na sequência, o atleta acopla a vara em um encaixe na pista, eleva o próprio corpo e ajusta as mãos na vara. Já na etapa de subida em direção à trave, o varista gira o corpo para colocar os pés a frente da cabeça, dá um último impulso e tenta passar por cima da trave sem tocá-la, para posteriormente, aterrissar nos colchões.

A vara de salto é flexível e mede de quatro a cinco metros de comprimento. Um salto é anulado se o esportista derruba a trave ou não a ultrapssa, ou ainda, se a vara tocar o solo além da posição de encaixe ou cair por sobre a trave.

Como uma das ramificações do atletismo, o salto com vara é disputado nas olimpíadas desde Atenas 1896. O primeiro resultado expressivo de um varista brasileiro veio com Lúcio Almeida Castro, sexto colocado nos Jogos de Los Angeles 1932. Até hoje, o país não tem medalhas olímpicas nessa categoria do atletismo. Já em Pans são seis medalhas, quatro de bronze de duas de ouro, estas últimas conquistadas no Rio 2007 por Fabiana Murer e Fábio Gomes.


Campeonato Brasileiro de Hóquei sobre a grama agita o Rio de Janeiro

O Complexo Esportivo de Deodoro, no Rio de Janeiro, recebeu no último fim de semana a segunda rodada do Brasileiro de Hóquei sobre a Grama.

A disputa contou com equipes fluminenses, paulistas e catarinenses. No masculino, os jogos envolveram sete equipes: os então líderes Florianópolis, Carioca e Desterro, além de Mathias, Macau, Deodoro e Germânia, atual campeão masculino. No feminino, duelaram as jogadoras do Carioca, Desterro, Mathias, Deodoro, Florianópolis e Macau de São Paulo.

Desterro e Florianópolis lideram no masculino e feminino, com 10 pontos cada. Nesta rodada, as maiores goleadas no masculino foram do Germânia, que derrotou o Mathias por 5x0, e do Desterro sobre o Deodoro pelo mesmo placar. No feminino, o Desterro não tomou conhecimento do Matias, 9x0, e do Deodoro, 10x0. A equipe da casa também goleada pelo Florianópolis, 6x0.

As próximas rodadas do torneio estão marcadas para meses de setembro e outubro. Ao final do campeonato, os atletas das equipes classificadas nas três primeiras posições de cada categoria poderão requerer o benefício da Bolsa-Atleta junto ao ministério do Esporte – R$ 300,00, na categoria estudantil, e R$ 750,00, bolsa nacional.


Na última semana da Olimpíada da Juventude, Brasil sobe ao pódio
(resultados até à tarde da segunda-feira, 23 de agosto)

Demorou. Foi dramático, mas finalmente um brasileiro subiu ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura. Caio dos Santos conquistou no domingo, 22 de agosto, a medalha de ouro no salto em distância do atletismo.

O esportista alcançou a marca de 7,69 metros na sua última tentativa, e ficou quatro centímetros a frente do japonês Sho Matsubara e do sul-africano Rudolph Pienaar. Na segunda-feira, 23, Caio voltou ao lugar mais alto do pódio, com a medalha de ouro no revezamento medley, vencido pela equipe das Américas, que contou ainda com jamaicano Odane Skeen e o dominicano Luguelin Santos.

Com as duas medalhas douradas, Caio, que é orientado por Tânia e Nélio Moura, os mesmos treinadores da campeã olímpica Maurren Maggi já passa a ser apontado como uma das esperanças do Brasil para Londres 2012.

No domingo, 22, a judoca Flávia Gomes conquistou a medalha de prata na categoria até 63 quilos. Na final, a brasileira foi derrotada por Ippon pela japonesa Miku Tashiro. Até a decisão, Flávia não havia sofrido pontuação contrária, em três lutas disputadas. Desde o início dos jogos, a atleta de 16 anos era apontada como uma das favoritas, devido à recente título no campeonato mundial cadete na categoria para atletas com até 67 quilos.

Quem também sai com uma medalha prateada de Cingapura é o varista brasileiro Tiago Silva. Com a marca de 5,05 metros, ele só foi superado pelo espanhol Didac Salas, vencedor da disputa. Com 16 anos, o esportista é o orientado pelo mesmo treinador de Fabiana Murer, Élson Miranda.

No último fim de semana, outros brasileiros fizeram boas participações nos Jogos, mas não conquistaram medalhas. Pelo atletismo, Joseilton Cunha foi o quinto colocado nos 100 metros rasos e Saionara Pavanatto ficou entre as seis melhores na final B do arremesso de peso. Na canoagem, Isaquias Queiroz chegou às quartas de final da canoagem C1 Sprint, mas não avançou para a etapa seguinte. O ginasta Arthur Mariano terminou na quarta posição no salto sobre o cavalo.

Durante a semana passada, pela natação, Alessandra Marchioro chegou em quarto na final dos 50 metros peito e em quinto nos 100 metros livre, enquanto Júlia Gerotto foi a quinta colocada nos 200 metros borboleta. No remo, Tiago Braga surpreendeu e chegou à final do torneio. O brasileiro foi o quinto colocado no skiff simples.

O tenista Tiago Fernandes chegou as quartas de final no torneio de simples, quando foi derrotado pelo russo Victor Baluda por dois sets a zero, com parciais de 6-2 e 7-6. No triátlon, o brasileiro Iuri Vinuto foi a final das disputas masculinas pela equipe América 3 que terminou a décima primeira colocação. Pelo hipismo, o conjunto sul-americano que contou com o cavaleiro brasileiro Guilherme Foroni, terminou em 5° lugar. E no ciclismo por equipes, o conjunto brasileiro terminou em 13° lugar.

A primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude segue em Cingapura, até a próxima quinta-feira, 26 de agosto. Mais de 3.500 esportistas, entre 14 e 18 anos, competem em 27 modalidades, mas nessa olimpíada não há classificação por países, como acontece nos Jogos Olímpicos tradicionais. O Brasil está representado por 81 esportistas.


Brasileiros brilham no Mundial de natação paraolímpica

Com medalhas em diversas categorias, o Brasil deu um show no Campeonato Mundial de Natação Paraolímpica, em Eidenhoven na Holanda. Foram 26 medalhas conquistadas, 14 de ouro.

O nadador Daniel Dias saiu de Eidenhoven com oito medalhas de ouro e uma de prata no peito, além de cinco recordes mundiais. Outro brasileiro de destaque foi André Brasil, que venceu cinco provas, conquistou duas pratas e quebrou três recordes mundiais.

Com os resultados, o Brasil fechou a participação na quinta posição no quadro de medalhas. Os brasileiros se preparam para Londres 2012, com a meta de chegar, no mínimo, ao sétimo lugar no quadro de medalhas, superando o nono lugar na classificação geral em Pequim 2008.


César Cielo: ouro, prata e bronze no Pan-Pacífico de Natação

O brasileiro César Cielo foi o grande destaque brasileiro no Pan-Pacífico de natação encerrado no sábado, 21 de agosto, em Irvine, nos Estados Unidos. Cesão, como é conhecido, conquistou três medalhas: ouro nos 50 metros borboleta, prata nos 50 metros livre e bronze nos 100 metros livre.

No total, a delegação brasileira saiu do Pan Pacífico com oito medalhas conquistadas e 60 finais disputadas. Além das conquistas de Cielo, também foram medalhistas:Thiago Pereira, bronze nos 200 metros medley e nos 400 medley; Felipe França, ouro nos 50 metros peito; Nicolas Santos, prata nos 50 metros borboleta; e Fabíola Molina, bronze nos 50 metros costa.

A nota triste foi que a maratonista aquática Poliana Okamoto sofreu hipotermia, “imobilização de partes do corpo por conta do frio”. A água estava a 16°C. Poliana deixou a prova, foi ao hospital e já está bem.


Boletim de Olho no Rio 2016

Além da reforma de algumas instalações esportivas utilizadas no Pan 2007, os organizadores da olimpíada Rio 2016 planejam construir outros nove espaços para as competições.

O Centro Olímpico de Treinamento, COT, será o principal legado físico, pois servirá para a preparação das equipes nacionais e internacionais, antes, durante e após os Jogos. Outro novo espaço será o Parque Radical, que vai receber as provas de canoagem, ciclismo BMX e Mountain Bike.

Entre as instalações esportivas a serem reformadas estão os estádios do Maracanã e o João Havelange. O sambódromo também vai entrar na dança olímpica com as provas de Tiro com Arco e a largada da Maratona no atletismo. A olimpíada Rio 2016 acontece de 05 a 21 de agosto.


Conheça mais sobre o Estatuto do Torcedor

O estatuto do torcedor determina que as entidades organizadoras ou administradoras de eventos esportivos devem divulgar algumas informações específicas antes do evento. Pela internet, em sites próprios, essas entidades precisam disponibilizar o regulamento da competição, o borderô completo, além do nome do ouvidor do torneio e das formas de contatá-lo.

A tabela completa de um torneio também deve estar disponível na internet, com a relação de quais jogos serão realizados, em que datas, locais e horários. Na web, e também no lado externo das arenas esportivas, os organizadores são obrigados a divulgar quem serão os árbitros de um jogo e o nome dos torcedores que estão impedidos de comparecer ao local do evento esportivo, por determinação judicial.

*foto do banco de imagens da IAAF

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tiro esportivo em festa 90 anos depois de Guilherme Paraense

Surpreendente. Assim pode ser resumida a participação brasileira no Mundial de Tiro Esportivo, encerrado na quarta-feira, 11 de agosto em Munique na Alemanha. Competiram no torneio 26 brasileiros e como já esperado, nossos melhores resultados vieram com Júlio Almeida. O experiente atirador foi bronze na pistola standart de 25 metros e prata individual e ouro por equipes na pistola central de 25 metros, ao lado de Emerson Duarte e José Carlos Batista.
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O desempenho de Júlio Almeida já bastaria para dar notoriedade ao atleta, e ganhou tons ainda mais especiais por ele ter competido com equipamentos reservas, após o extravio de sua bagagem com os armamentos para a competição. A saga de Júlio em Munique fez o Tiro Esportivo Brasileiro voltar 90 anos na história para relembrar a conquista olímpica de ouro de um atirador brasileiro em condições parecidas.
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Em 03 de agosto de 1920, na olimpíada da Antuérpia, Bélgica, o tenente Guilherme Paraense acertou a mira e levou a medalha de ouro na disputa da pistola de velocidade. O curioso é que o atirador brasileiro competiu com armamentos emprestados pelos norte-americanos e superou justamente um deles na briga pela medalha dourada. Ainda naquela edição das olimpíadas, o Brasil conquistaria outras duas medalhas: prata com Afrânio da Costa, na pistola de 50 metros, e bronze na mesma categoria por equipes.
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Aquelas medalhas eram frutos do crescimento do Tiro Esportivo no Brasil, esporte que chegara ao país ainda no século 19, através dos imigrantes alemães e italianos e ganhou força ao ser praticado por militares, nas sedes dos Tiros de Guerra. Bem antes disso, porém, a modalidade já havia conquistado muitos adeptos em todo mundo.
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O Tiro esportivo foi criado na China, após a invenção da pólvora na idade média, e se expandiu pelos países árabes na idade moderna, até chegar à Europa em fins do século 19. A Federação Internacional deste esporte surgiu na década de 1870 e formulou as regras para a disputa da modalidade, que integra os Jogos Olímpicos desde a primeira edição, Atenas 1896.
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No Tiro Esportivo há provas em três categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. As duas primeiras se diferenciam pela arma, já que a pistola é curta e manejada com uma mão, enquanto a carabina é longa e pode ser tocada com as duas mãos. Já as provas de Tiro ao prato são marcadas pela distância entre o atirador e o alvo, que pode ser móvel ou fixo, além do número de tiros alcançados com determinada arma.
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As conquistas olímpicas dos atiradores brasileiros em 1920 impulsionaram a organização da modalidade no país. Em 1923, foi fundada a Federação Brasileira de Tiro, que seria fechada anos depois, e renasceria de maneira definitiva em 1947 com o nome de Confederação Brasileira de Tiro. Porém, a organização administrativa do Tiro Brasileiro não se refletiu em medalhas olímpicas. Já são 90 anos sem pódios.
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Até os Jogos de Los Angeles 1984, os melhores resultados dos brasileiros eram um sétimo e oitavo lugares, até que Delival Nobre terminou em quarto no tiro rápido. Nas últimas edições olímpicas, a participação brasileira foi discreta. Em Pequim 2008, Júlio Almeida, terminou em décimo primeiro lugar na pistola de Tiro Rápido. E outro atirador tupiniquim, Stênio Yamamotto, ficou abaixo dos 40 melhores na pistola de 50 metros e na pistola de ar.
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Delegação brasileira tem 81 atletas nos Jogos Mundiais da Juventude
Começou no sábado, 14 de agosto, a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura. Mais de 3.500 atletas, de todos os continentes, com idades de 14 a 18 anos, competem até 26 de agosto, em 27 modalidades.
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Como os Jogos servem de preparativo para as olimpíadas, não haverá quadro de medalhas por países e algumas nações até competirão unidas sob a bandeira das Organizações Desportivas Continentais a que pertencem. No Handebol, por exemplo, haverá uma seleção da Ásia, no futebol, jogadores da América do Norte e Central atuaram juntos pela Concacaf, e no atletismo, as provas de revezamento terão atletas do mesmo continente.
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O Brasil conta com 81 esportistas nos Jogos Olímpicos da Juventude. A maior delegação está no handebol, com 28 jogadores, 14 da seleção masculina e 14 da feminina. No atletismo competem 15 jovens brazucas, na natação oito, no basquete quatro, assim como no ciclismo. Na ginástica e na vela serão três brasileiros em cada uma das modalidades. Há ainda dois judocas, dois atletas dos saltos ornamentais, dois mesa-tenistas, um tenista, um boxeador, um remador, um canoísta, um esgrimista, um cavaleiro, um pentatleta, um triatleta, um atirador e um arco-atirador.
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Três brasileiros, em especial, têm ótimas chances de irem ao pódio em Cingapura: Tiago Fernandes, no tênis, Flávia Gomes, no judô e David Lourenço, no boxe. Tiago Fernandes, de 17 anos, conquistou em 2010 o torneio juvenil do Aberto da Austrália de tênis, e já ocupou a liderança do ranking mundial. Atualmente é o terceiro melhor colocado. Flávia Gomes, de 16 anos, é campeã mundial cadete na categoria até 67 kg do judô. Já David Lourenço, de 18 anos, venceu em março o Campeonato Mundial juvenil de boxe no Azerbaijão
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O Brasil estreou nos Jogos Olímpicos da Juventude na noite de sábado, com a vitória de Tiago Fernandes no tênis, e a classificação de Tiago Braga para a repescagem no remo single skiff. Também no sábado, houve estréias na natação, com Julia Gerotto, Vinicius Borges, Victor Rodrigues, Pedro Costa e Alessandra Marchioro.
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Nessa segunda-feira, 16 de agosto, Julia Girotto ficou em quinto lugar nos 200 metros borboleta e Alessandra Marchioro terminou na quarta posição nos 50 metros peito, após ter liderado parte da prova. No basquete feminino, a seleção brasileira de três, ganhou da República Tcheca por 30 a 26.
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Devido à diferença de 11 horas a menos em relação a Cingapura, as provas dos Jogos Olímpicos da Juventude ocorrem no final da noite, madrugada e começo da manhã pelo horário brasileiro. A TV Record tem os direitos de transmissão do evento.
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Juliana e Larissa fazem história no vôlei de praia feminino
A dupla brasileira Juliana/Larissa conquistou no sábado, 14 de agosto, o pentacampeonato do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, após vencer a etapa de Kristiansand na Noruega. Na partida decisiva contra as chinesas Zue e Zhang Xi, as brasileiras triunfaram por dois sets a zero, com parciais de 21/19 e 21/20, ao longo de 43 minutos de jogo.
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Com a conquista, as brasileiras tornaram-se as principais vencedoras da história do Circuito Mundial, com 36 medalhas de ouro, superando as norte-americanas Walsh e May. Porém, Juliana e Larissa têm um Circuito Mundial a menos que as também brasileiras Adriana Behar e Shelda que já foram hexacampeãs. O primeiro título da dupla vencedora no último sábado foi conquistado na temporada de 2005. Neste ano, elas já acumulam sete ouros, uma prata e um bronze no Circuito Mundial.
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Brasil: 100% de aproveitamento na segunda rodada do Grand Prix de vôlei
A seleção brasileira de vôlei venceu as três partidas que disputou em Macau, na China, pela segunda rodada do Grand Prix.
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Na sexta-feira 13 de agosto, as brasileiras não tomaram conhecimento das dominicanas e em pouco mais de uma hora venceram por três sets a zero: 25/14, 25/18 e 25/14. As maiores pontuadoras da partida foram a central Thaísa e a oposto Natália, com 13 pontos cada. Nesse jogo, a titular Sheila, foi poupada devido a uma lesão no tornozelo direito.
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As comandadas do técnico José Roberto Guimarães voltaram à quadra no sábado, 14, e venceram uma partida complicada contra a Holanda por três sets a um, com parciais de 25/21, 21/25, 25/15 e 26/24. De volta à equipe titular, a oposto Sheila desequilibrou a partida e saiu de quadra com 33 pontos anotados, sendo 23 de ataque, seis de bloqueio e quatro de saque.
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O jogo foi equilibrado em todos os sets. No primeiro, o Brasil sempre esteve a frente do placar. No segundo, os papéis se inverteram e as brasileiras não evitaram a vitória holandesa. No terceiro set, reação brasileira com bloqueios magistrais e atuação soberana de todo o time. Já no quarto set, nossa seleção tomou virada Holandesa quando tinha 16 pontos, mas reagiu e conseguiu fechar a partida, após empatar o set no 23° ponto.
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A seleção voltaria a jogar na madrugada de sábado para domingo, pelo horário brasileiro, contra China, mas a partida foi adiada para o dia seguinte, a pedido do governo chinês, que cancelou todos os eventos esportivos no país no domingo, devido ao luto oficial em respeito às vítimas das chuvas que assolaram a China
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No jogo com as chinesas, as meninas de ouro do Brasil venceram por três sets a zero, com parciais de 25/12, 25/19 e 25/19, em uma hora e sete minutos de jogo. A vitória levou as brasileiras à liderança do Grand Prix com 15 pontos. No primeiro set, a seleção foi soberana com precisão no ataque e no bloqueio. No segundo, as brasileiras aproveitaram os erros da defesa chinesa e no terceiro o ataque eficaz e a eficiência na recepção e defesa selarão a quinta vitória brasileira no Grand Prix.
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Boletim “De olho no Rio 2016”
O governo federal publicou em 06 de agosto no Diário Oficial da União, o decreto que cria a Empresa Brasil 2016, estatal que será responsável pelas obras e serviços da olimpíada no Rio. Inicialmente, a Brasil 2016 conta com um capital de 10 milhões de reais e será subordinada ao Ministério do Esporte, que escolherá os quatro diretores que irão comandá-la. Haverá ainda um Conselho Administrativo, formado por seis integrantes indicados pelos ministérios do Esporte, Planejamento e Casa Civil, cujos membros terão mandatos de três anos. O principal cliente da Brasil 2016 será a Autoridade Pública Olímpica, APO, um consórcio dos governos federal, estadual e municipal que tem a função de coordenar o planejamento e o cumprimento de prazos das obras para os Jogos no Rio de Janeiro. A olimpíada Rio 2016 acontece de 05 a 21 de agosto.
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Conheça mais sobre o Estatuto do Torcedor
O Estatuto do Torcedor define que todo aquele que aprecie, apóie ou se associe a qualquer entidade de prática desportiva ou acompanhe determinada modalidade é considerado torcedor. Para efeito legal, as torcidas organizadas são pessoas jurídicas de direito privado, ou existentes de fato, que se organizam para torcer e apoiar uma entidade de prática desportiva. Toda torcida organizada deve manter cadastro atualizado de associados, com os seguintes dados mínimos de cada torcedor: Nome completo, fotografia, filiação, números do registro civil e do CPF, data de nascimento, estado civil, profissão, endereço residencial completo e grau de escolaridade.
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Flamengo mantém a dianteira como maior torcida do Brasil
A torcida do Flamengo ainda é a mais numerosa do país. São mais de 33 milhões de rubro-negros, segundo a pesquisa divulgada na quarta-feira, 11 de agosto, pelo jornal Lance. Entre os mais de sete mil e cem entrevistados na sondagem, 17,2% declararam-se flamenguistas, 13,4% corintianos, 8,7% são-paulinos, 6% palmeirenses, 4,1% vascaínos e 4% gremistas. De 2004 para cá, quando houve a última pesquisa, a torcida que mais cresceu foi a do São Paulo, 1,4%.
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Apesar de absoluta, a torcida rubro-negra decresceu 0,9%, no comparativo com a pesquisa anterior, já a torcida corintiana subiu 0,2%. Entre os adolescentes com idades de 10 a 15 anos, os flamenguistas também são a maioria, mas a torcida que mais cresceu nessa faixa etária foi a do São Paulo, 2,9%.
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Em números gerais, existem no Brasil, aproximadamente, mais de 33 milhões de flamenguistas, quase 26 milhões de corintianos, 16,8 milhões de tricolores paulistas, 11,6 milhões de palmeirenses e 5,2 milhões de santistas. A pesquisa apontou ainda o crescimento expressivo das torcidas regionais, em especial dos times do Vitória, Fortaleza e Sport, maiores campeões estaduais nos últimos seis anos.
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Um dos dados curiosos da pesquisa Lance-Ibope é que entre os entrevistados que ganham menos de um salário mínimo, a maioria torce para o Flamengo, já entre os mais ricos predominam os torcedores do São Paulo.
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Mais de 97% dos adolescentes consultados revelaram torcer por algum clube, número que cai para 68,4% entre os entrevistados com mais de 50 anos. Os gaúchos são os mais fanáticos por futebol, 91% dos entrevistados dos pampas tem um clube do coração, enquanto a média nacional é de 81,2% ante 78% constatados em 2004.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Grand Prix é o destaque no início de agosto

Duas vitórias e uma derrota. Esse foi o saldo da seleção brasileira de vôlei feminino na primeira rodada do Grand Prix de vôlei feminino, realizada 06 a 08 de agosto no ginásio Milton Oláio, em São Carlos, interior de São Paulo. A seleção venceu por três sets a zero os dois primeiros jogos contra China Taipei e Japão e acabou derrotada pela Itália neste domingo por três sets a um.

No jogo de estreia, na sexta-feira, o Brasil venceu China Taipei por três sets a zero, com parciais de 25/15, 25/19 e 25/12. A central brasileira Thaísa teve atuação magistral, com 10 pontos marcados, oito destes de bloqueio, fundamento que rendeu ao Brasil 17 pontos ao longo de toda a partida. As brasileiras comandaram o jogo e só encontraram alguma resistência no segundo set, quando as asiáticas assumiram momentaneamente a frente do placar. No total, o Brasil pontuou 33 vezes em jogadas de ataque, 17 em bloqueios, quatro em saques e 21 vezes nos erros das adversárias.
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Dani Lins, Sheila, Mari, Jaqueline, Fabiana, Thaisa e Fabi, titulares da seleção brasileira, voltaram a quadra no sábado pela manhã, para encarar a forte seleção japonesa. Após uma hora e doze minutos de jogo, as brasileiras superaram as asiáticas por três sets a zero, com parciais de 25/20, 25/19 e 25/20. A oposto Sheila foi a maior pontuadora do jogo, 17 acertos, a maioria em jogadas de ataque. Nos dois primeiros sets, as brasileiras começaram bem, mas cederão o empate às japonesas. A recuperação veio nas etapas finais dos sets, abrindo o jogo em dois a zero. No terceiro período da partida, a seleção brasileira foi soberana e venceu sem maiores dificuldades por 25 a 20.
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Neste domingo, 08 de agosto, diante da Itália, a seleção do técnico José Roberto Guimarães foi surpreendida pelo bloqueio eficiente e a bem ritmada troca de passes das italianas. A derrota por três sets a um, com parciais de 25/22, 25/21, 18/25 e 25/19 despertou a atenção das brasileiras que ainda seguem líderes da chave e já embarcaram domingo para Macau, onde disputam a segunda semana do Grand Prix. As italianas foram superiores na maior parte do jogo e o Brasil só equilibrou ações no terceiro set. A brasileira Natália foi a maior pontuadora do jogo, 21 anotados.
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Brasileiras embarcam para o mundial júnior de nado sincronizado
Começa nessa quarta-feira, 11 de agosto, em Indianápolis, nos Estados Unidos, o 12° Mundial Júnior de Nado Sincronizado. Atletas de 25 países competem nas disputas solo, dueto, equipe e combo na condição de promessas para a Olimpíada Rio 2016, quando estarão no auge da carreira.
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O Brasil terá representantes em todas as categorias. No total, 12 nadadoras embarcaram sábado, para a Indianápolis junto com a técnica Magali Cremona. As atletas, com idades entre 15 e 18 anos são estas: Maria Bruno, Gabriella Figueiredo, Camila Almeida, Daniella Figueiredo, Adriana Bitiati, Priscila Japiassú, Raquel Fares, Maria Cavalcanti, Aline Vieira, Maria Miccuci, Jéssica Noutel e Nina Gruska.
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As equipes que mais cederam atletas para o Mundial foram o Flamengo, cinco nadadoras, e o Fluminense, três. As finais do dueto e de equipe serão no sábado, já as rotinas decisivas do combo e solos acontecem no domingo, 15 de agosto.
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Irmãos Hipólito vencem Brasileiro de ginástica artística
Diego Hypólito é o campeão brasileiro de ginástica artística na categoria individual masculina. No torneio que terminou na última sexta-feira em Vitória, Espírito Santo, o ginasta do Flamengo alcançou 85,233 pontos, e ficou a frente de Victor Rosa e Mosiah Rodrigues. Diego somou mais pontos que os outros competidores nas provas de solo, cavalo, argolas, salto, paralelas e barras fixas. Mesmo com a vitória de seu principal atleta, o Flamengo terminou a disputa por equipes na terceira colocação, sendo superado por São Caetano e o vitorioso SERC de Santa Maria.
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Na disputa feminina por equipes, a história foi diferente. As flamenguistas subiram ao lugar mais alto do pódio, que teve ainda as ginastas do Cegin do Paraná, segundo colocadas, e as do Grêmio Náutico União, que terminaram em terceiro. As disputas individuais da ginástica artística feminina foram concluídas no sábado, com vitória de Danielle Hypólito do Flamengo que somou 55,100, seguida por Bruna Leal do Cegin e pela também flamenguista Jade Barbosa.
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Vitória (ES) também sediou o Brasileiro de ginástica rítmica
Quem foi ao ginásio do Clube Álvares Cabral, em Vitória, também acompanhou as disputas do Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica. As ginastas do Clube dos Oficiais, equipe da casa, venceu com a soma de 266,125 pontos. A segunda posição ficou com a Associação Sadia (PR) e o Adiee (SC) terminou em terceiro lugar.
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Na competição individual, medalha de ouro para Angélica Kvieczynski da Associação Sadia que teve a melhor performance nos quatro aparelhos utilizados: corda, arco, bola e fitas. Elaine Sampaio, do Grêmio Náutico União, e Natália Gaudio, do Clube dos Oficiais, completaram o pódio.
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Fabiana Murer é bronze em Estocolmo na Suécia
Fabiana Murer conquistou a medalha de bronze no salto com vara da etapa de Estocolmo, Suécia, da Diamond League de Atletismo. Na última sexta-feira, a brasileira alcançou a altura de 4,51 metros, sendo superada apenas pela alemã Silke Spiegelburg, com 4,61 metros, e pela russa Svetlana Feofonova com 4,71 metros. Com o resultado, Fabiana Murer segue na liderança da Diamond League, com 15 pontos. A próxima etapa do torneio será em Zurique, Suiça, a partir de 19 de agosto.
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Tyson Gay supera Usain Bolt na prova dos 100 metros rasos
Também na tapa de Estocolmo da Diamond League, houve um resultado surpreendente. O norte-americano Tyson Gay derrotou o jamaicano Usain Bolt nos 100 metros rasos, com o tempo de nove segundos e 84 décimos. Usain Bolt, recordista mundial dos 100 e 200 metros rasos, não perdia uma corrida desde julho de 2008. Ele é o esportista mais rápido do mundo, já correu 100 metros em nove segundos e 58 décimos.
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Boletim “De olho no Rio 2016”
O Comitê organizador da Olimpíada Rio 2016 nomeou em cinco de agosto um Conselho de Atletas que terá a função de observar, orientar e participar da preparação do evento. Os escolhidos, de diferentes modalidades esportivas, se reportarão, a principio, a Agberto Guimarães, diretor de Esportes do Cômite olímpico e paraolímpico Rio 2016. O Conselho de Atletas tem João Havelange como seu presidente de honra e conta ainda com os seguintes esportistas: Guga do tênis, Joaquim Cruz e Mauren Maggi do atletismo, Adriana Samuel do vôlei de praia, Bernardinho e Bernard do vôlei, Doda do Hipismo, Carlos Alberto Parreira do futebol, Janeth Arcain e Marcelo Vido do basquete, Daniel Dias e Ricardo Prado da Natação, Marcelo Ferreira da Vela e Rosicléia Campos do judô. A Olimpíada Rio 2016 acontece de 05 a 21 de agosto.
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Conheça mais sobre o Estatuto do Torcedor
Inspirado no Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto do Torcedor surgiu para proteger e garantir os direitos do torcedor. Recentemente, o Estatuto foi reformulado e traz novas diretrizes que pretendem torná-lo mais eficaz. O texto do artigo primeiro do Estatuto deixa claro que a prevenção da violência nos esportes é de responsabilidade do poder público, confederações, federações, clubes ou entidades que promovem, coordenam ou participam dos eventos esportivos. Os dirigentes das confederações, federações, ligas, clubes, entidades esportivas ou associação de torcedores também são responsáveis pela prevenção da violência no esporte.
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Histórias e regras do esporte: judô
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O estilo de luta, hoje conhecido como judô, foi criado em 1882, pelo jovem Jigoro Kano, no Japão. O esporte foi pensado para que o vigor físico não seja o mais importante, mas sim a integração do corpo e da mente, a partir do uso eficaz dos músculos e da velocidade de raciocínio. A filosofia do judô de integrar corpo e mente refletiu-se diretamente no sistema de pontuação acumulativa da modalidade.
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O judoca pode sagrar-se vencedor se aplicar o golpe perfeito, o Ippon, quando consegue fazer com que o adversário toque com as costas no chão. Outra forma de Ippon ocorre quando um dos combatentes imobiliza o outro por 25 segundos, deixando-o com as costas no chão, com um estrangulamento ou chave de braço.
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Um combate também pode ser decidido pela soma de golpes, que são pontuados como Koka, Yuko e Wa-zari. O koka, menor pontuação, é obtido quando o atleta derruba o adversário sentado no tatame, ou o imobiliza por um tempo de 10 a 14 segundos. Já quando o atleta cai com a parte lateral do corpo no tatame computa-se um Yuko, para quem aplicou o golpe. O Yuko também é conquistado com 15 a 19 segundos de imobilização. Imobilizações de 20 a 24 segundos e golpes que derrubem o adversário com a maior parte das costas no chão valem um Wa-zari, pontuação alta. Caso o judoca consiga dois Wa-zaris, será declarado vencedor por Ippon.
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No judô também há punições. Por falta de combatividade, falsas tentativas de entrada de golpe e por omissão da luta. Existem quatro tipos de punição: shidô, chui, kei-koko e hansoko make, que equivalem respectivamente a um koka, yuko, wa-zari e ippon. Uma diferença é que as punições são acumulativas. Ou seja, o atleta punido com dois shidôs, na verdade, recebe um yuko e não dois kokas.
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O judô chegou ao Brasil, mais especificamente em Porto Alegre em 1922, através de Eisei Maeda, o Conde de Coma. Do sul, o esporte passou a ser demonstrado no Rio de Janeiro, São Paulo e Pará, onde se tornou altamente popular. Com a chegada dos imigrantes japoneses no final da década de 1930, o esporte expandiu fronteiras no país, mas apenas em 1969 foi criada a Confederação Brasileira de Judô, CBJ. O Brasil tem representantes olímpicos desde quando a modalidade foi disputada pela primeira vez nos Jogos de Tóquio 1964. Nosso judoca foi o japonês naturalizado Lhofei Shiozawa. De lá para cá, o país já acumula 97 medalhas em Pans e 15 pódios olímpicos, com dois ouros, três pratas e dez de bronzes.
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O primeiro medalhista olímpico do país foi Chiaki Ishii, bronze em Munique 1972, pela categoria até 93 quilos. As duas medalhas de ouro do judô brasileiro saíram dos kimonos de Aurélio Miguel, em Seul 1988, e Rogério Sampaio, nos Jogos de Barcelona 1992.
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Na última olimpíada, em Pequim 2008, o Brasil conquistou três medalhas de bronze. No masculino, com Leandro Guilheiro e Tiago Camilo, e no feminino com Ketleyn Quadros. Ketleyn entrou para a história do Brasil, pois além da inédita medalha para o judô feminino, também foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica individualmente.