A cada semana, você confere destaques do esporte que foram ao ar no programa Galera do Esporte, apresentado por Daniel Gomes todo o domingo das 19h às 21h na rádio comunitária Cantareira FM 87,5 e também em www.radiocantareira.org Informações esportivas podem ser enviadas para galeradoesporte@hotmail.com







quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Roseli Feitosa: ouro inédito para o boxe feminino

Foto: site da Confederação Brasileira de Boxe

No 6° Campeonato Mundial de Boxe Feminino, encerrado no domingo, 19 de setembro, em Barbados, na América Central, Roseli Feitosa se tornou a primeira brasileira campeã mundial de boxe.

Na decisão da categoria até 81 kg, a brasileira derrotou na final a uzbeque Marina Volnova por 12 a três, em quatro assaltos. Na estreia do Mundial, Roseli derrotou a queniana Mediatriques Muhatia por 22 a 2, depois superou a turca Selma Yagci por 16 a 3 e nas semifinais passou pela húngara Timea Nagy por 14 a 6.

No Mundial em Barbados, o Brasil contou ainda com as boxeadoras Erika Matos, Clélia Costa, Adriana Araújo, Glauce Alves, Andréia Bandeira e Taynná Cardoso. Esta última chegou às quartas de final e foi derrotada por Tassamalee Thongjan por 4 a 3.

Rodrigo Pessoa estreia como técnico nos jogos eqüestres mundiais

Campeão olímpico em Atenas 2004, o cavaleiro Rodrigo Pessoa inicia no próximo sábado, 25 de setembro, a carreira de técnico da seleção brasileira de saltos no hipismo. O primeiro desafio do treinador será na oitava edição dos Jogos Equestres Mundiais, na cidade norte-americana de Lexington. O torneio segue até 10 de outubro.

O Brasil participará das disputas com representantes nas provas de Enduro, Adestramento, Concurso Completo de Equitação, Rédeas, Volteio e Salto, categoria na qual Rodrigo Pessoa será técnico e competidor, simultaneamente. Os Jogos Equestres Mundiais garantem vagas para a disputa por equipes na olimpíada de Londres 2012.

Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, Rodrigo prometeu cobrar humilde dos cavaleiros do Brasil e disse que não medirá esforços para melhorar a criação de cavalos no país, que para ele é o principal problema do hipismo brasileiro.

Fabiana Murer e Ronald Julião são os destaques do Troféu Brasil de Atletismo


Mais de 900 atletas de 104 clubes brasileiros participaram da edição 2010 do Troféu Brasil de Atletismo, realizada no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo. O principais nomes do atletismo do país brigaram pelos primeiros lugares em 44 provas.

Na disputa por equipes, a BM&F Bovespa chegou ao nono título consecutivo, seguida pelo Pinheiros e a Orcampi Unimed. A varista Fabiana Murer e o arremessador Ronald Julião foram escolhidos por uma comissão de treinadores como os destaques do torneio.

Fabiana, da BM&F, foi soberana na prova do salto com vara e transpôs a altura de 4,70 metros, desempenho 55 centímetros superior ao da segunda colocada, Joana Costa, do Guarulhos. Ronald Julião venceu no arremesso de peso com 17,69 metros e também ficou com o ouro no lançamento de disco, com 60,62 metros, o novo recorde do Troféu Brasil de Atletismo.

Keila Costa também fez bonito no torneio. A esportista patrocinada pela Orcampi Unimed foi ouro no salto triplo com 14,03 metros e ainda venceu no salto em distância com 6,61 metros. A campeã olímpica Maurren Maggi sentiu dores nos quadris e não chegou às finais.

Ana Cláudia Lemos Silva, da BM&F, arrasou nas pistas e venceu nos 100 e 200 metros rasos. Nos 100 metros masculino, Jefferson Lucindo, surpreendeu em rápidos 10,39 segundos. Com um minuto, 46 segundos e 45 décimos, Kleberson Davide, do Pinheiros, correu para a vitória nos 800 metros.

No lançamento do martelo masculino, Wágner Domingos superou o próprio recorde três vezes e ao marcar 70,90 metros brilhou no lugar mais alto do pódio no Troféu Brasil.

Convidado para a prova do salto triplo, Jadel Gregório faturou a medalha de bronze com 16,59 metros, sendo superado por Jefferson Sabino, prata, e Hilton da Silva, medalhista de ouro com a marca de 16,93 metros. No salto em altura, vitória para o pernambucano Jessé Farias de Lima do Pinheiros, que voou a 2,20 metros.

Nos 3.000 metros com obstáculos, Sabine Heitling, campeã da prova no Pan 2007, conquistou o tri-campeonato no Troféu Brasil com o tempo de 10 minutos, oito segundos e 25 décimos. O meio-fundista Hudson de Souza ficou com o ouro na versão masculina dos 3.000 metros com obstáculos, ao marcar o tempo de oito minutos, 44 segundos e 38 décimos.

No salto com vara, Fábio Gomes Silva faturou o ouro com 5,56 metros, Augusto de Oliveira foi o medalhista de prata, e o jovem Thiago Braz, vice-campeão nos Jogos Olímpicos da Juventude, ficou com a medalha de bronze no Troféu Brasil. Elisângela Adriano venceu no lançamento de disco com 57,59 metros e Marilson Gomes dos Santos ficou com o bi-campeonato nos 10 mil metros ao correr em 28 minutos, 44 segundos e 59 décimos.

O Troféu Brasil é a principal disputa nacional de atletismo. Este ano, o evento realizado em São Paulo, permitiu a observação dos atletas que poderão representar o Brasil em 2011 no Pan, em Guadalaraja, e no Mundial em Daegu, na Coréia do Sul.

Adrenalina esportiva na areia com o vôlei de praia

Começou na última quarta-feira, 22 de setembro, em João Pessoa, na Paraíba, sétima etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. O torneio reúne as principais estrelas do vôlei de praia brasileiro, incluindo a dupla penta-campeã do circuito mundial, Juliana e Larissa, e os campeões olímpicos, Ricardo e Emanuel, agora em duplas separadas.

Na última etapa do Circuito Nacional em Fortaleza, Emanuel ao lado de Alisson superou Ricardo que jogou na companhia de Márcio, na primeira final entre os ex-companheiros de dupla. Na última etapa, centenas de pessoas lotaram arena montada no Aterro de Iracema e a mesma cena deve se repetir nas praias de João Pessoa para as disputas que seguem até o dia 26.

Desde a década de 1990, arenas lotadas, bola pro alto, e duplas na areia são a combinação perfeita em muitas praias brasileiras. O vôlei de praia não foi inventado aqui, mas nas praias do Havaí, nos EUA, no ano de 1920. No começo, as partidas aconteciam em uma área com dimensões iguais ao vôlei de quadra e com a mesma quantidade de atletas, seis para cada equipe.

Em 1927, o vôlei de praia chega à França e se torna muito popular em acampamentos nudistas. Nos anos seguintes, ganha adeptos também na extinta Tchecoeslováquia e na Letônia. Seria nos Estados Unidos, mas especificamente em Santa Mônica, que a modalidade começaria a tomar um formato parecido com o atual, através da redução gradativa de atletas em quadra até se chegar a dois para cada time.

Na década de 1940, com o apoio de empresas privadas norte-americanas, acontecem os primeiros torneios oficiais entre as duplas que culminariam, anos depois, no primeiro circuito de vôlei de praia, na Califórnia. Apenas em 1965 é fundada a entidade gestora desse esporte, a Associação de Voleibol de Praia da Califórnia, que criou outros de torneios e unificou as regras.

Atualmente, um jogo de vôlei praia é disputado em dois sets de 21 pontos, e se necessário há um terceiro período com 15 pontos. Em todos, vence a dupla que abrir uma margem mínima de dois pontos ao final do set. Assim como no vôlei de quadra, não há mais a troca de vantagens, logo toda jogada resulta em ponto, quando a bola cai na areia do adversário ou se alguém da dupla oponente tocar o corpo na rede, conduzir a bola ou cometer qualquer infração. A dupla que conquista o ponto tem o direito de sacar. O mesmo sacador permanece no serviço se a dupla vencer o ponto seguinte, mas quando há troca de serviço, muda o sacador.

Somente em fins dos anos 1980 foi criado o circuito mundial de vôlei de praia, com etapas disputadas nos Estados Unidos, Japão, Itália e Brasil. Em nosso país, o vôlei de praia começou a ser praticado nos anos 40, nas praias do Rio de Janeiro, mas só atingiu popularidade quando na década de 80, os principais atletas de quadra passaram a se apresentar também na areia.

O público começou a lotar as praias de Ipanema, Guarujá e outras arenas montadas no litoral brasileiro para assistir, nas areias, as exibições de Bernard, Renan, William e demais medalhistas de prata indoor nos Jogos de Los Angeles 1984.

Na década de 90, já com o esporte profissionalizado pela Federação Internacional de Vôlei, FIVB, as cidades litorâneas brasileiras passaram a sediar competições de maior porte. Em condição técnica praticamente igual as dos inventores da modalidade, os brasileiros das praias chegaram aos Jogos de Atlanta 1996 como favoritos ao pódio na nova modalidade olímpica.

Nas disputas na praia artificial da cidade de Clayton, a 35 quilômetros de Atlanta e que não tinha mar nem areia, as duplas femininas brasileiras tiveram uma estreia olímpica histórica. Jaqueline Silva e Sandra Pires chegaram à final para duelar contra as também brasileiras Mônica Rodrigues e Adriana Samuel e venceram a decisão, tornando-se as primeiras mulheres medalhistas de ouro em olimpíadas.

Em Atlanta 1996, o vôlei de praia masculino do Brasil foi representado pelas duplas Emanuel e Zé Marco e por Franco e Roberto Lopes, que não chegaram ao pódio. As primeiras medalhas dos homens brasileiros viriam apenas em Sydney 2000, com a prata de Zé Marco e Ricardo. Nesta edição olímpica, Adriana Samuel e Sandra Pires conquistaram a medalha de bronze no feminino, mais o Brasil foi além com a prata de Adriana Behar e Shelda, feito que se repetiria quatro anos depois em Atenas 2004.

No berço do ideal olímpico, uma das maiores duplas de todos os tempos fez bonito nas areias gregas: Ricardo e Emanuel conquistaram o ouro com sete vitórias em sete partidas. A dupla era apontada como favorita para vencer novamente em Pequim 2008, mas foi surpreendida pelos também brasileiros Márcio e Fábio Luiz nas semifinais. Ricardo e Emanuel faturaram a medalha de bronze enquanto Márcio e Fábio Luiz perderam a decisão para os norte-americanos Rogers e Dalhasser e ficaram com a prata.

No feminino, Juliana e Larissa chegaram como favoritas ao ouro em Pequim, mas Juliana se contundiu durante os preparativos para a Olimpíada e deixou a competição. Na companhia de Ana Paula, Larissa seguiu até as quartas-de-final. A duas jogadoras voltaram a atuar juntas na temporada de 2009 e hoje detêm a supremacia no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, com cinco temporadas conquistadas desde 2005.

No vôlei de praia masculino, as duplas brasileiras passam por um momento de afirmação no cenário internacional. Pedro e Harley foram vice-campeões do circuito mundial em 2009, mas não tiveram regularidade na temporada deste ano. Já Ricardo e Emanuel, em novas duplas, ainda sentem faltam de entrosamento com os parceiros Alisson e Márcio.

Copa Davis: Brasil seguirá fora da elite do tênis em 2011


A zebra cruzou a quadra do Brasil em Chennai, na Índia. Amplamente favoritos, nossos tenistas não superaram os donos da casa na tentativa de retornar à elite da Copa Davis, principal torneio de tênis entre países.

O Brasil começou bem o duelo na sexta-feira com as vitórias de Thomaz Bellucci, 27° no ranking da ATP e Ricardo Mello, 75°. Em partida dramática, Bellucci derrotou o indiano Rohan Bopanna após quase quatro e meia de jogo, por três sets a dois, com parciais de 6/7, 7/6, 7/5, 4/6 e 10/8. Ricardo Mello também não teve vida fácil contra Somdev Devvarman. Após quatro horas e doze minutos de confronto, o brasileiro venceu por três sets a dois, com parciais de 4/6, 6/2, 6/7, 6/2 e 6/4.

Nas disputas de duplas no sábado, os indianos Leander Paes e Mahesh Bhupati, melhores ranqueados, venceram os brasileiros Marcelo Melo e Bruno Soares sem maiores dificuldades por dois sets a um, com parciais de 4/6, 7/6 e 6/1. Com dois a um na série, o Brasil precisava vencer um dos jogos deste domingo para voltar à elite do tênis, mas a falta de sorte se aproximou da raquete dos brasileiros já no primeiro jogo.

No duelo diante de Somdev Devvarman, Thomaz Bellucci não suportou o forte calor indiano, e com dificuldades para respirar abandonou o confronto no segundo set quando perdia por quatro games a zero. No primeiro, foi derrotado por 7/6. Com a série empatada, o duelo decisivo colocou frente a frente Ricardo Mello, contra Rohan Bopanna, número 479° na ATP. E o improvável aconteceu. Vitória soberana do indiano por três sets a zero, com parciais de 6/3, 7/6 e 6/3, fechando a série de partidas em 3 a 2 para os donos da casa.

Com o resultado, a Índia está de volta ao grupo Mundial da Copa Davis em 2011 e o Brasil continua na chave sul-americana no ano que vem. A última vez que estivemos na elite foi em 2003. Na chave principal, dois confrontos no último fim de semana decidiram os finalistas do torneio em 2010.

Em Lyon, a França passou pela Argentina após Gael Monfils derrotar Nalbadian e Michael Llodra superar Juan Monaco, nos jogos de simples, e a dupla Arnaud Clement e Michael Llondra vencer Eduardo Schwank e Horacio Zeballos nas duplas.

Na outra semifinal, Sérvia e República Tcheca fizeram duelo equilibrado, em Belgrado na Sérvia. Na sexta-feira, cada país venceu um jogo em simples. No sábado, nas duplas, a República Tcheca abriu dois a um. E no último domingo, a sérvia venceu os dois jogos de simples e avançou para as finais. Novak Djokovic derrotou de virada o tcheco Tomas Berdych e Janko Tipsarevic superou Radek Stepanek por três sets a zero.

Nado sincronizado brasileiro melhora classificação na Copa FINA

Em Changshu, na China, as brasileiras Lara Teixeira e Nayara Figueira terminaram na sétima posição, entre 20 duplas, na disputa do dueto na Copa FINA de Nado Sincronizado. No esporte que une leveza e graciosidade nas piscinas, as brasileiras marcaram 88,125 pontos. O ouro ficou com a dupla da China com 96,100 pontos, seguidas por Canadá e Japão.

Nas disputas da rotina livre combinada, que une coreografias de solo, dueto e de equipe, a seleção brasileira de nado sincronizado terminou a disputa na sexta posição, com uma coreografia a partida de músicas pop internacionais. Houve significativo avanço na classificação, já que na Copa FINA de 2006, as brasileiras ficaram em oitavo lugar. Participaram do torneio oito seleções. A medalha de ouro ficou com as russas que marcaram 98,300 pontos. A prata foi conquistada pelas chinesas e o bronze pelas Canadá.

Logomarca da olimpíada de 2016 será lançada no réveillon carioca

A logomarca oficial da olimpíada Rio 2016 será lançada oficialmente na festa de réveillon da cidade, às 23h45 do dia 31 de dezembro deste ano. A informação foi divulgada na última segunda-feira pela Secretaria Municipal de Turismo da cidade. O símbolo olímpico será projetado em telões na praia de Copacabana. A olimpíada Rio 2016 acontece de 05 a 21 de agosto.

Boletim Estatuto do Torcedor – regulamentos


Regulamentos, tabelas e o nome do ouvidor de uma competição esportiva devem ser divulgados pela publicamente em até 60 dias antes do início de um torneio. A obrigatoriedade que consta no artigo nono do Estatuto do Torcedor prevê ainda que em até 10 dias após este anúncio, qualquer pessoa pode sugerir mudanças no regulamento.

As propostas podem ser enviadas ao ouvidor, que as encaminhará em até 72 horas para a entidade organizadora do torneio, a qual deve decidir sobre a aceitação ou não das sugestões em até 48 horas. O regulamento definitivo deve ser divulgado 45 dias antes do começo da competição e só poderá sofrer alterações se for semelhante ao dos últimos dois anos ou mediante a apresentação de um novo calendário de eventos oficiais para o ano seguinte.

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