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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Brasil é prata com Cláudia dos Santos no Mundial de Remo

A para-atleta Cláudia dos Santos foi a única remadora brasileira a conquistar medalhas no 33° Campeonato Mundial de Remo, encerrado no domingo, 07 de novembro, em Karapiro, na Nova Zelândia. Ela conquistou a prata na categoria Single Skiff adaptado. A francesa Nathalie Benoit foi a medalhista de ouro.

O Brasil competiu com 10 atletas, quatro dos quais no remo adaptado: além de Cláudia dos Santos, representaram o país, José Ribeiro e Josiane Dias que ficaram na quarta posição no Double Skiff misto e Luciano Luna, sexto colocado no Single Skiff.

Nas disputas do remo olímpico, Fabiana Beltrame conseguiu nosso melhor resultado. Quarta posição no Single Skiff, em prova vencida pela britânica Marie Louise Draeger.

No masculino, o Brasil chegou a final do Four Skiff Leve. Ronaldo Vargas, João Borges, Alexis Mestre e Thiago Carvalho levaram a canoa brasileira à quinta posição. O ouro ficou com a equipe da Alemanha. Quem também competiu em Karapiro foi o brasileiro Ronald Brito. Ele ficou de fora das finais no Single Skiff Leve e encerrou participação no 12° lugar.

Grã Bretanha, Nova Zelândia e Alemanha dominaram o pódio desta que foi a 33° edição do Campeonato Mundial de Remo.

Saiba mais sobre o remo

O homem faz uso de pequenos barcos para navegação, atividades comerciais e ações de guerra desde a antiguidade. No ano 2000 a.c, por exemplo, conta-se que um faraó egípcio montou sua esquadra de defesa, com uma frota de 400 navios movidos a remo.

As primeiras competições entre barcos, no entanto, datam de centenas de anos depois, mais especificamente no início do século 14 com disputas entre os gondoleiros venezianos.

Porém, o uso da velocidade do Remo só tornou-se efetivo no século 18, na Inglaterra, quando os barqueiros comerciais que conseguiam navegar mais rapidamente pelo rio Tâmisa tinham mais facilidade para conseguir novos serviços de carga comercial.

Na década seguinte, a atividade então restrita a ação comercial, virou atividade de divertimento dos jovens, e surgiram assim os primeiros clubes de remo na Inglaterra.

Quando a modalidade começou a ser praticada por universitários, houve a padronização de regras, a distinção de categorias e a adoção das disputas individuais e por equipes. Em 1829 é realizada a primeira regata no Rio Tâmisa, entre as universidades britânicas de Cambridge e Oxford. Essa prova é ainda hoje disputada anualmente.

No decorrer das décadas, o Remo chegou a outros países europeus e aos Estados Unidos. As embarcações tornaram-se menores e mais aerodinâmicas, o que as deixou mais velozes.

O remo foi disputado pela primeira vez em olimpíadas nos Jogos de Paris 1900, quando os franceses ganharam a maioria das medalhas, seguido por alemães, holandeses e britânicos.

O Remo aportou no Brasil em fins do século 19 e caiu nas graças da juventude e da elite carioca e paraense que ajudaram a fundar alguns clubes, que anos depois fariam sucesso no futebol.

Flamengo, Vasco, Botafogo, Clube do Remo e Náutico tiveram suas primeiras glórias nas águas e depois brilharam nos gramados. Algumas regatas no Rio de Janeiro, no começo do século 20, chegavam a ser assistidas por mais de 50 mil pessoas.

Nas poucas páginas destinadas ao esporte nos jornais, o Remo ocupava lugar de destaque e assim foi até a expansão do futebol pelo país na década de 1930.

Em 1902 foi disputado o primeiro campeonato brasileiro de Remo. Os clubes cariocas sempre tiveram resultados mais expressivos. Em São Paulo, o principal ponto para a prática da modalidade era o até então límpido, Rio Tietê.

Desde 1948, o Brasil participa do Campeonato Sul-americano de Remo e disputa com a Argentina a hegemonia do esporte na América do Sul. Nosso primeiro título veio em 1954. Em 1956, os remadores brasileiros visitaram a Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, e venceram os competidores locais.

Em jogos olímpicos, o desempenho do Remo brasileiro ainda é discreto. A melhor posição foi alcançada em Paris 1924, com o quarto lugar dos irmãos Eduardo e Carlos Castelo no Double Skiff. Na última olimpíada em Pequim 2008, Anderson Nocetti, em 14°, e Fabiana Beltrame, em 19°, foram nossos melhores representantes, nas disputas do Single Skiff.

Em jogos Pan-americanos, o desempenho do Brasil é um pouco melhor. Já são 40 medalhas conquistadas, a maioria de prata, 18. No Pan do Rio 2007, foram dois bronzes e uma prata.

A principal potência mundial deste esporte é a Alemanha. Remadores dos Estados Unidos, Romênia, Holanda, Reino Unido, Canadá, Grécia e Dinamarca também quase sempre estão presentes em pódios olímpicos e de competições internacionais.

As provas de remo são classificadas conforme o número de remadores – um, dois, quatro ou oito – e pela presença de um timoneiro, tripulante que orientar os demais remadores.

Assim, são disputadas no masculino e no feminino as provas de Single Skiff, com um competidor; Double Skiff e Double Skiff Leve, com dois atletas em cada barco; Four Skiff, com quatro remadores; além do Dois sem Timoneiro e Oito com Timoneiro.

As disputas masculinas incluem ainda a realização das provas de Quatro sem Timoneiro e Quatro Sem Timoneiro Leve. O que as diferencia é o limite de peso dos remadores, que na leve não podem ter mais que 72,5 kg.

As dimensões e pesos dos barcos variam conforme a categoria. Os mais compactos, do Single Skiff têm 8,2 metros de comprimento e 14 kg, já os mais robustos do Oito com Timoneiro medem 19,9 metros e pesam 96 kg.

A característica dos remos também varia. No Single, Double e Four Skiff, cada competidor utiliza dois remos curtos. Nas outras categorias, os remos são longos e tem quase quatro metros.

Através dos remos, os atletas impulsionam os barcos que devem percorrer, em raias demarcadas, uma distância de DOIS mil metros. O objetivo final é chegar à frente dos demais barcos.

A lagoa onde se disputam as provas é geralmente demarcada com nove raias, mas apenas seis são utilizadas a cada disputa. As raias têm largura de 13,5 metros e profundidade de três metros.

A largada das provas é dada por um farol, com o acionamento da luz verde. Se algum barco queimar a largada na primeira tentativa, é feito um novo procedimento. Se o mesmo barco queimar novamente, estará eliminado da disputa.


Final do Paulistão de Vôlei começa na terça-feira, 16

O campeão paulista da temporada 2010 do Vôlei começa a ser definido na terça-feira, 16 de novembro, na partida entre Vôlei Futuro, time no qual joga o famoso levantador Ricardinho, e o SESI, equipe que busca o bicampeonato e é comandada pelo ex-jogador Geovane e que tem em quadra o líbero Serginho. As finais ocorrem em melhor de dois jogos. Além do jogo do dia 16, em Araçatuba, está confirmado o jogo da volta em São Paulo, no dia 18. Se necessário, haverá um jogo de desempate no dia 20.


De olho no Rio 2016 – orçamento dos Jogos só em 2011

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou no fim de outubro que o orçamento definitivo da olimpíada na capital fluminense só será definido no final de 2011. Paes argumentou que ainda é muito cedo para anunciar valores exatos. Destaque-se, no entanto, que ao final de 2011 já terão se passados dois anos da escolha do Rio como sede da olimpíada de 2016. O projeto inicial da olimpíada previa um gasto inicial de US$ 12,6 bilhões, algo próximo a R$ 21,5 bilhões. Esse montante deve aumentar, pois no projeto inicial não estavam contempladas as estruturas para as disputas do Rugby e do Golfe, que só foram anunciados como esportes olímpicos para 2016 após a escolha do Rio de Janeiro como sede do mega evento.
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Boletim Estatuto do Torcedor – planos de ação dos organizadores

Os estádios com capacidade superior a 10 mil pessoas devem possuir central técnica de informações, que seja capaz de viabilizar o monitoramento por imagem do público presente. Essa é uma das deliberações do Estatuto do Torcedor sobre a viabilização de planos de segurança, que assim como os planos de transporte, deve ser implantado em benefício do torcedor. Esses planos de ação, segundo o artigo 17 do Estatuto, são de responsabilidade dos organizadores da competição, com a participação das entidades de prática desportiva, bem como dos órgãos de segurança pública e de transporte. Em caso de excepcional expectativa de público, como em uma final de campeonato, por exemplo, planos de ação especiais podem ser apresentados. Os planos devem ser divulgados no site referente ao torneio dentro do mesmo prazo de publicação do regulamento definitivo do campeonato, ou seja, 45 dias antes de ser iniciado.

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