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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dupla brasileira conquista prata no Pan-americano de Badminton

O 16° Campeonato Pan-americano de Badminton terminou no domingo, 24 de outubro, em Curitiba. A única medalha brasileira, no torneio que reuniu atletas de 10 países, foi a prata conquistada pela dupla Daniel Paiola e Hugo Arthuso que perderam a decisão por dois sets a um para os norte-americanos Sameera Gunatileka e Vicent Nguy.

Canadenses e norte-americanos dominaram a competição. Nas disputas por equipe, o Brasil não conseguiu chegar às finais em Curitiba. A seleção, que jogou no grupo B, foi derrotada pelo Peru e pelo México pelo mesmo placar de quatro jogos a um.

O título por equipes ficou com o Canadá que derrotou os Estados Unidos na decisão por três jogos a um. Na disputa do bronze, o Peru venceu o México. O Brasil despediu-se do torneio em quinto lugar ao vencer o Chile por três jogos a zero.

Nas disputas individuais todos brasileiros não conseguiram medalhas e ficaram distantes das fases finais. A maioria não passou da primeira rodada e outros caíram na segunda fase. Alex Tjong, Luiz dos Santos, Hugo Arthuso, Luís Cereda, Marcelo Tsuchida, Daniel Paiola não superaram seus adversários no masculino. No feminino, Fabiana Silva, Andreza Santos, Ana Carla Zierke, Yasmin Cury e Cláudia Low também não subiram ao pódio.

Em paralelo ao torneio, foi também disputado na capital paranaense o 1° Pan-americano de parabadminton, com excelentes conquistas brasileiras nas categorias para atletas em cadeiras de rodas e andantes portadores de deficiências físicas.

Na final do torneio de simples, deu dobradinha brasileira no W1-W2 com Gabriel Jannini, ouro, e Gustavo Richter, prata. Na decisão do W1-W3, mais um pódio brasileiro com ouro para Rodrigo Oliveira e prata para Rômulo Soares.

Os dois atletas também foram medalhistas de ouro nas duplas em cadeira de rodas, onde o pódio foi todo do Brasil: Jaime dos Reis e Gabriel Jannini, prata, e Rodolfo de Oliveira e Carlos Rodrigues, bronze.

Na categoria para andantes, Geraldo Oliveira ficou com a prata ao perder a final da S3-S5 para Raul Anguiaro da Guatemala. Na S1-S2, Johathan Cardoso ficou e Geraldo Oliveira ficaram com o ouro nas duplas.

Fique por dentro do Badminton

O Badminton é baseado em um tradicional jogo infantil com raquetes praticado na Grécia Antiga que foi adaptado pelos indianos ao longo dos séculos e recebeu o nome de poona.

Por volta de 1870, oficiais do exército britânico, que dominavam a Índia, tiveram contato com o poona e levaram o jogo para a Europa. Em 1873, a prática, com algumas adaptações, virou uma febre na Inglaterra, mais especificamente, na propriedade de Badminton, castelo onde morava o Duque de Beaufort. As partidas eram disputas com bolas feitas de rolhas de bebidas, cortiça e com penas espetadas.

O rápido crescimento de praticantes do Badminton na Inglaterra levou à criação em 1893 da Federação Inglesa de Badminton, que organizou o primeiro campeonato da modalidade, somente para homens, em 1899.

Não demorou muito para que esse esporte ganhasse o mundo e surgisse a Federação Internacional de Badminton em 1934, com aval das federações da Inglaterra, Holanda, Escócia, Canadá, Nova Zelândia, França, País de Gales e Dinamarca.

Em 1940 acontece o primeiro torneio internacional entre equipes da modalidade, a Thomas Cup. Em 1948 é realizado o primeiro campeonato mundial de Badminton entre países. Em meados de 1950 existiam 37 federações nacionais de Badminton, hoje já são 130. Cerca de 2,5 bilhões de pessoas jogam Badminton regularmente, o que faz da modalidade a segunda mais praticada no planeta, atrás apenas do futebol.

A primeira aparição olímpica do Badminton aconteceu em Munique 1972, como esporte exibição. Após ser apenas demonstrada novamente em Seul 88, a modalidade tornou-se esporte olímpico a partir dos Jogos em Barcelona 1992. Desde então, chineses, indonésios e sul-coreanos faturaram a maior parte das medalhas do Badminton olímpico, nas disputas individuais masculinas e femininas, duplas e de duplas mistas.

A melhor maneira para entender o Badminton é aproximá-lo, inicialmente, de um jogo de tênis, só que no lugar da bolinha é usada uma peteca com peso entre 4,74 a 5,5 gramas. O desafio dos atletas e fazer com que a peteca caia na quadra adversária.

Uma curiosidade sobre a peteca: ela é feita com 16 penas retiradas da asa esquerda de gansos. E por que da asa esquerda e não da direita? Simples, como os gansos dormem com o corpo para a direita, as penas esquerdas ficam em melhores condições.

A velocidade atingida pela peteca depende muito das condições de temperatura onde se disputam os jogos, mas as maiores velocidades já alcançadas foram próximas a 350 km/h. A raquete de Badminton tem comprimento de 67 centímetros, com peso entre 85 a 110 gramas e é menos larga que uma de tênis. As raquetes profissionais são de fibra de carbono.

O praticante de Badminton utiliza ainda calçados especiais feitos com tecido em nylon, bem como cotoveleiras, tornozeleiras e joelheiras, além de óculos protetores para evitar danos à visão, no caso de ser atingida por uma peteca em alta velocidade.

As disputas geralmente ocorrem em quadras cobertas, com piso antiderrapante. A divisão dos espaços da quadra é igual ao do tênis, porém com dimensões menores. A rede fica no centro da quadra e está afixada a 1,55 metros do solo.

As partidas de Badminton são disputadas em melhor de três sets. Vence o set quem completar 21 pontos primeiro, com vantagem mínima de dois pontos, ou chegar aos 30 pontos com diferença de um ponto sobre o adversário.

Durante a partida, a cada múltiplo de 11 pontos alcançado pelo jogador que estiver na frente do placar há uma parada técnica de um minuto. O intervalo entre os sets é de dois minutos.

Assim como no tênis, os saques no Badminton devem ser feitos na diagonal, com os atletas em posições opostas. Se o sacador iniciar o serviço pela extremidade direita, por exemplo, o receptor deve posicionar à esquerda. Além disso, se o placar de quem serve for par o saque deve ser feito à direita da quadra, se for ímpar, pelo lado esquerdo.

A prática do Badminton chegou ao Brasil apenas na década de 1980, por meio das colônias de imigrantes chineses, belgas, ingleses, indianos, canadenses, mexicanos e norte-americanos.

Em 1984 acontecem os primeiros torneios nacionais e sulamericanos da modalidade: a Taça São Paulo e o 1° Campenato Sulamericano, que no ano seguinte seria vencido pelo Brasil em Buenos Aires. Ainda em 1984 surge a Associação Paulista de Badminton, que quatro anos depois se tornaria a federação do esporte no estado. Já a Confederação Brasileira de Badminton surgiria apenas em 1993.

O Brasil até hoje não conseguiu classificar atletas para as disputas olímpicas de Badminton, mas registra boas participações em Jogos Pan-americanos. A principal conquista foi alcançada no Pan do Rio de 2007 com a medalha de bronze da dupla Guilherme Kumasaka e Guilherme Pardo. Os dois tentaram se classificar para a olimpíada de Pequim em 2008, mas não conseguiram.

Ana Marcela Cunha conquista Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas

A brasileira Ana Marcela Cunha é a nova campeã da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas. No domingo, 24 de outubro, a esportista terminou em 3° lugar na etapa de Al Fujairah, nos Emirados Árabes e ficou com o título.

Na última das oito provas do ano, Ana Marcela chegou à frente da alemã Angela Maurer, quarta colocada, e única aqua-maratonista que também podia ser campeã. A suíça Swamn Oberson foi a vencedora da prova disputada sob calor intenso.

Aos 18 anos, Ana Marcela Cunha, atleta da Unisanta, chega ao título da Copa do Mundo com cinco pódios: dois ouros, uma prata e um bronze. Este ano, a brasileira foi ainda medalhista de bronze nos cinco quilômetros do Mundial de Maratonas Aquáticas.

Na disputa masculina, nos Emirados Árabes, a vitória foi do alemão Thomaz Lurz, mas todas as atenções ficaram por conta do falecimento do aqua-maratonista norte-americano Fran Crippen. O competidor de 26 anos, medalhista de ouro no Pan do Rio 2007, desapareceu durante a prova e foi encontrado morto por mergulhadores nas águas de Al Fujairah.

As condições das águas também trouxeram problemas para o brasileiro Allan do Carmo, 40° colocado, e que foi hospitalizado por desidratação. O outro atleta do país, Victor Simões, resistiu melhor e terminou em 33°.


Thiago Pereira: novas conquistas na Copa do Mundo em Piscina Curta

Thiago Pereira voltou a dominar as águas dessa vez na etapa de Tóquio da Copa do Mundo de Piscina Curta, disputada nos dias 20 e 21 de outubro. O nadador brasileiro faturou o ouro nos 100 e 400 metros medley e ainda conquistou a prata nos 200 metros medley.

Após 14 medalhas na fase asiática da Copa do Mundo, além da superação de seus próprios tempos, Thiago Pereira lidera a disputa masculina, a apenas três etapas do fim da temporada. Em Tóquio, somente Thiago Pereira subiu ao pódio. Tales Cerdeira terminou na sétima posição nos 100 metros peito e Gabriela Silva foi a sexta melhor nos 50 metros borboleta.

Nesta temporada da Copa do Mundo de Natação, o Brasil já acumula 79 pódios e seguirá na briga por medalhas nas etapas seguintes: no próximo fim de semana em Berlim, na Alemanha, e em novembro em Moscou, na Rússia, e Estocolmo na Suécia.


Jade Barbosa conquista bronze na volta à seleção de ginástica artística

A ginasta Jade Barbosa conseguiu a única medalha do Brasil no Mundial de Ginástica Artística, encerrado no domingo, 24, em Roterdã na Holanda. Na final por aparelhos, a brasileira conquistou a medalha de bronze. Jade retornou à seleção após dois anos de afastamento.

Na competição individual geral nenhum brasileiro chegou às finais e o torneio foi dominado por russos e norte-americanos. Na disputa por equipes, os brasileiros garantiram a participação no país no pré-olímpico no Japão em 2011, mas não avançaram às finais. A seleção feminina foi a décima colocada e a masculina ficou em 19°. As 24 melhores se classificavam.


Santa Catarina domina Brasileiro de Hóquei sobre grama

No Complexo Esportivo de Deodoro no Rio de Janeiro, seis equipes no feminino e sete no masculino decidiram, em 17 de outubro, o título do Campeonato Brasileiro de Hóquei sobre a Grama, após a realização de rodadas mensais. A festa no lugar mais alto do pódio foi dos catarinenses, Florianópolis, no masculino, e Desterro, no feminino.

O Florianópolis superou na final masculina o Carioca Clube por dois a um, mas foi vencido na decisão feminina pelo Desterro por um a zero, com gol de Thalita Cabral. As disputas femininas tiveram ainda a participação das equipes do Macau, Carioca, Mathias e Deodoro. No masculino, além dos finalistas, competiram o Desterro, Macau, Germânia, Deodoro e Mathias.

Ao final, houve o anuncio dos melhores atletas. Luis Reus do Florianópolis foi o escolhido entre os homens. Também da equipe catarinense vieram os melhores goleiros, Pedro Pomar e Rodrigo Faustino. Já o artilheiro foi Eduardo Raimundo, do Macau. No feminino, o título de melhor atleta ficou com Laís Bernardino do Florianópolis. Já a artilheira do torneio foi Tatiana Machada do Desterro, mesma equipe de Lisandra Souza, a melhor goleira da competição.


De olho no Rio 2016: acordo COB e Comitê Olímpico dos EUA

Com o objetivo de bons resultados em Londres 2012 e Rio 2016, o Comitê Olímpico Brasileiro, COB, assinou em 21 de outubro, um acordo de cooperação com o Comitê Olímpico Norte-americano, que será valido pelos próximos quatro anos e passível de prorrogação e inclui o uso do Centro Olímpico de Treinamentos dos Estados Unidos por atletas brasileiros.

Os norte-americanos também compartilharão informações sobre as melhores práticas de elaboração, construção e gestão de centros olímpicos de treinamento, o que servirá de parâmetro para o projeto do Complexo Olímpico do Autódromo no Rio de Janeiro. Em contrapartida, o COB ajudará o Comitê Norte-americano a identificar um local no Rio de Janeiro para que os atletas daquele país se preparem para os Jogos de 2016. A olimpíada Rio 2016 acontece de 05 a 21 de agosto.


Boletim Estatuto do Torcedor – deveres do organizador

O artigo 16 do Estatuto do Torcedor aponta as obrigações do organizador de uma competição esportiva antes de cada partida. Um dos deveres é confirmar, com até 48 horas de antecedência, o horário e o local dos jogos que dependam de resultados anteriores. Por exemplo: os jogos de uma semifinal devem ser confirmados em no máximo dois dias após a definição dos resultados das partidas das quartas de finais.

Também é obrigação da entidade organizadora do torneio contratar um seguro de acidentes pessoais, que será válido para todos os torcedores que acessarem o estádio com um ingresso, e comunicar as autoridades de saúde sobre a realização do evento. A cada 10 mil torcedores presentes ao estádio, o organizador deve disponibilizar um médico, dois enfermeiros e uma ambulância para uso exclusivo dos torcedores, se necessário.

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