A cada semana, você confere destaques do esporte que foram ao ar no programa Galera do Esporte, apresentado por Daniel Gomes todo o domingo das 19h às 21h na rádio comunitária Cantareira FM 87,5 e também em www.radiocantareira.org Informações esportivas podem ser enviadas para galeradoesporte@hotmail.com







sábado, 21 de julho de 2012

Cantareira em Ritmo Olímpico: programa especial sobre as olimpíadas estreia quinta-feira

Informações em tempo real dos jogos. Histórias e curiosidades das edições olímpicas já realizadas, aspectos culturais dos países participantes das disputas em Londres, entrevistas com atletas e muita, mas muita mesmo, interatividade com o ouvinte.

Assim será o Cantareira em Ritmo Olímpico, que estreia na próxima quinta-feira, às 9h, na rádio comunitária Cantareira FM 87,5 (www.radiocantareira.org), com apresentação dos jornalistas Daniel Gomes e William Douglas.


Em 2007, os dois formaram dupla para a transmissão off-tube do Pan do Rio 2007, como parte do projeto de conclusão de curso em jornalismo pela Universidade Estadual Paulista. Agora reviverão a emoção de atuarem juntos, dessa vez sem poder narrar os eventos, pois a emissora não detém direitos de transmissão da olimpíada, mas com a expectativa de oferecer uma avalanche de informação, detalhes culturais e resultados dos jogos olímpicos.

O programa vai ao ar e à web de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h, aos sábados, das 6h às 8h, e aos domingos das 19h às 21h, no horário que o "amigo do esporte" já está acostumado a curtir o Galera do Esporte, onde Daniel e William fazem tabelinha desde 2010: Gomes, na apresentação, WD, nas reportagens.

Cantareira em Ritmo Olímpico, imperdível: a partir da próxima quinta-feira, 26 de julho, até 12 de agosto, em www.radiocantareira.org. Interações em galeradoesporte@hotmail.com, cantareirafm@hotmail.com e pelas contas de Facebook William Douglas, Daniel Gomes e Cantareirafm. Tem ainda o telefone do estúdio (11) 3923-2480.

terça-feira, 3 de julho de 2012

259 portadores de sonhos olímpicos

Talvez a lista aumente até 27 de julho, mas é improvável. Em Londres, é quase certo que o Brasil tenha mesmo 259 atletas, ou melhor, 259 portadores de sonhos olímpicos, e que durante este mês e até 12 de agosto farão parte também do momento onírico do todos nós, amantes do esporte brasileiro.

O número de esportistas é menor do que em Pequim 2008, quando 277 atletas representaram o Brasil. Porém, a quantidade de representação de modalidades é a mesma, 32, o que para mim é um claro sinal de que ‘perdemos’ em quantidade, mas aprimoramos nossa qualidade de representação olímpica.

Dos esportes individuais, como quase sempre acontece, atletismo e natação puxam a fila em quantidade de representantes: 36 nas pistas, 20 nas águas. E são nessas modalidades que estão algumas das grandes esperanças de medalhas: nas toucas de César Cielo, Bruno Fratus e Poliana Okimoto e nas sapatilhas de Marilson dos Santos, Rosângela Santos, Maurren Maggi e Fabiana Murer.

Judô e vôlei de praia também devem levar a bandeira brasileira ao pódio, já que é difícil imaginar que Mayra Aguiar, Sarah Menezes, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Rafael Silva não figurem entre os três melhores judocas de suas categorias, e que Alison/Emanuel e Juliana/Larissa estejam fora do pódio nas areias. Outras apostas de medalhas quase certeiras são na equipe brasileira de saltos do hipismo e em Robert Scheidt/Bruno Prada, na vela.

Entre os esportes coletivos, as seleções de Bernardinho e José Roberto Guimarães não são favoritíssimas ao ouro, mas devem chegar ao menos às semifinais do vôlei. O basquete masculino, reforçado pelos brasileiros da NBA pode surpreender e fisgar prata ou bronze, já o feminino terá feito muito se chegar às semifinais. O handebol feminino, este sim, pode sonhar com medalhas, depois do elevado nível de jogo que demonstrou no mundial em São Paulo no ano passado.

No futebol, Marta é a eterna esperança de que dessa vez o ouro sai para as ‘nossas meninas’, entre os homens, o nome de ouro atende por Neymar: se ele for genial, como sabe ser, ninguém vai parar o Brasil, nem as boas gerações de jovens espanhóis e uruguaios.

Temos ainda uma relação de esportistas que não figuram como favoritos, mas que têm potencial para surpreender: Ana Barbachan/Fernanda Oliveira e Bimba, na vela; Roseli Feitosa e Myke Carvalho, no boxe; Erlon Silva/Ronílson Oliveira, na canoagem; Gregorly Panizo, no ciclismo; Diego Hypólito e a equipe feminina de ginástica artística; Yane Marques, no pentatlo moderno; Fabiana Beltrame/Luana Bartholo, no remo; Fábio Gomes, no atletismo; Diogo Silva e Natália Falavigna, no taekwondo; Ana Luiza Ferrão, no tiro esportivo; Reinaldo Collucci, no triathlon; e Ricardo/Pedro Cunha e Maria Elisa/Talita, as duplas número 2 do Brasil, no vôlei de praia.

Pois bem, misturando meu olhar de jornalista esportivo com uma pitadinha de torcedor, acredito que o Brasil voltará de Londres com 21 medalhas. Não cravo as quantidades de ouro, prata e bronze, até porque penso que quase nunca há grande diferença técnica entre os quatro melhores de um torneio olímpico, em qualquer modalidade: os resultados, a partir de então, são determinados pelo aspecto psicológico e também por uma, assim digamos, ‘sorte de medalhista’. Que esta, esteja ao lado dos brasileiros em Londres!