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terça-feira, 17 de abril de 2012

Os sinais da superliga ao vôlei brasileiro

Às vésperas do torneio pré-olímpico de vôlei feminino, que acontece de 9 a 13 de maio na cidade de São Carlos, no interior paulista, confesso estar um tanto quanto preocupado com o futuro da seleção brasileira, comanda por José Roberto Guimarães.

Claro, assim como 99% dos apreciadores de vôlei, tenho a certeza que o Brasil se classificará para Londres, afinal o que podem fazer Argentina, Peru, Colômbia, Uruguai e Chile, contra a seleção campeã em Pequim 2008 e que terá no pré-olímpico o talento de Paula Pequeno, Fernanda Garay, Sassá, Dani Lins, entre outras estrelas do vôlei nacional? Praticamente nada.

O problema será na olimpíada, quando teremos pela frente fortes seleções, entre as quais as norte-americanas, que perderam a decisão de 2008 para as brasileiras. Enrolei, enrolei, e ainda não falarei a origem da minha preocupação, não é?

Pois bem, fique angustiado ao ver a norte-americana Hooker, oposto do Sollys Osasco, ser o nome do jogo na final da superliga feminina no último sábado, dia 14, contra o Unilever Rio de Janeiro. Sozinha, ela fez 20 pontos, ou seja, decidiu praticamente um dos três sets vencidos pela equipe de Osasco.

E olha que do outro lado estava a equipe que mais títulos acumula na superliga nos últimos anos e que é treinada pelo tarimbado Bernardinho, técnico da seleção feminina. Sim, me deu desespero ao ver que estrelas como Sheila, Mari, Juciely, Fabi e Carol, potenciais integrantes do Brasil em Londres, não conseguiram conter a tal da Hooker.

Claro, do outro lado, no time campeão do Sollys, estavam Fabíola, Jaqueline, Tandara, Adenízia (que fez um partidaço) e Camila Brait, também selecionáveis, mas o jogo não podia ser o massacre que foi: 3 sets a 0 para o Sollys Osasco, com largas parciais de 25/14, 25/18 e 25/23.

Ainda falando de seleção, a masculina também não me deixa muito seguro de pódio olímpico em Londres, embora tenhamos atletas em excelente fase como o Wallace, do Sada Cruzeiro. Porém, a bola da vez está pelas bandas do Vôlei Futuro, de Araçatuba, que enfrenta o Sada na final do próximo sábado.

E aí mora o problema: quem joga no time? Ricardinho (o Bernardinho não convoca mais), Lorena e Mário Júnior (que de vez em quando aparecem na seleção). E quem o Vôlei Futuro derrotou nas semifinais? O Rio de Janeiro, onde jogam os selecionáveis Marlon, Théo, Dante e Lucão.

Diante desse quadro duas sentenças: o vôlei brasileiro pode estar em um momento de renovação de craques, o que seria ótimo; mas também as escolhas de Bernardinho e Zé Roberto podem estar equivocadas. É meio preocupante, não acha, meu amigo do esporte?

Foto: Confederação Brasileira de Vôlei

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Acho que teremos mais de 277 atletas em Londres

Particularmente, recebi com surpresa na quarta-feira, 28 de março, a avaliação do superintendente executivo de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinicius Freire, de que o Brasil não igualará, em Londres, o número de 277 atletas que representaram o país em Pequim 2008.

Freire disse que o COB trabalha com a perspectiva que 250 atletas representarão o Brasil em Londres, “gostaríamos de ter uma expectativa maior, mas temos que ser realistas”, afirmou, complementando que “faltou tempo para que pudéssemos nos organizar e esperar resultados melhores”.

Bom, Freire analisa a coisa da parte estratégia e está correto, mas felizmente o esporte nos surpreende. Uma dessas surpresas aconteceu no último sábado, dia 31, quando o mineiro Jonathan Henrique Silva, de 21 anos, obteve índice para a olimpíada na prova de salto triplo, conseguindo a segunda melhor marca de 2012.

Os 17 metros e 39 centímetros, 19 centímetros acima do necessário para ir a Londres, obtido por Jonathan rendeu elogios até do experiente Nélio Moura, que treina a campeã olímpica Maurren Maggi.

Já são 166 atletas classificados e eu acredito que passaremos os 277. Em que me baseio pra isso? Realmente não tenho uma resposta concreta a dar é mais intuição de que o esporte brasileiro evoluiu em quatro anos. Acho inclusive, que conseguiremos superar a quantidade de 15 medalhas alcançadas em Pequim 2008.